Banco Central eleva estimativa de crescimento do PIB para 2,3% em 2024 |
Date: Jun 27, 2024 |
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Image title: RANCHO CUCAMONGA, CA - OCTOBER 4: A worker cuts through a glowing 2,000 degrees Fahrenheit "billet" at the TAMCO steel mini mill on October 4, 2002 in Rancho Cucamonga, California. TAMCO, California's only steel mill, has managed to persevere through skyrocketed electrical rates as it uses electric arc furnace technology to turn scrap steel into concrete reinforcing bars (rebar) for the domestic market. Last March, the Bush administration imposed tariffs of 8 percent to 30 percent on certain kinds of steel imports, a move that now has the European Union threatening to retaliate by seeking $350 million in steel trade sanctions against the United States. Nationally, 34 steel companies have gone bankrupt and 17 have shut down since the 1997 Asian financial crisis, putting 52,000 steelworkers out of work. (Photo by David McNew/Getty Images) |
Image credit: David McNew - 2002 Getty Images |
Link: https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/06/27/banco-central-sobe-para-23percent-previsao-de-crescimento-do-pib-em-2024.ghtml |
O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (27) seu relatório de inflação do segundo trimestre, revelando um aumento na estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Segundo o relatório, a estimativa passou de 1,9% para 2,3%. O PIB é utilizado como um indicador do comportamento da economia brasileira, representando a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, independentemente da nacionalidade do produtor. Quando o PIB cresce, significa que a economia está em expansão e produzindo mais. Por outro lado, quando o PIB cai, indica uma contração econômica, com menor consumo e investimento total. No entanto, o aumento da estimativa de crescimento do PIB também considera a desaceleração da atividade econômica no segundo trimestre, conforme indicadores mensais disponíveis. Um dos fatores que contribuíram para essa desaceleração foi o impacto das enchentes no estado do Rio Grande do Sul, afetando principalmente setores como agropecuária e serviços prestados às famílias. Além disso, o Banco Central elevou sua previsão para a inflação oficial em 2024, medida pelo IPCA, de 3,5% para 4%. A meta de inflação para este ano é de 3%, com uma margem de oscilação entre 1,5% e 4,5%. A probabilidade de a inflação ultrapassar o limite superior do intervalo de tolerância da meta aumentou de 19% para 28%. Para controlar a alta dos preços, o Banco Central está focado na definição da taxa básica de juros, atualmente em 10,50% ao ano. A instituição está direcionando suas medidas tanto para a meta de inflação do próximo ano quanto para os próximos 12 meses até meados de 2025. É importante ressaltar que o aumento da inflação impacta diretamente no poder de compra das pessoas, especialmente aquelas que possuem salários mais baixos. Com o aumento dos preços dos produtos, o salário não acompanha esse crescimento, resultando em uma diminuição no poder de compra da população. |