Polícia Civil do Rio mira influenciadores digitais que divulgam o "Jogo do Tigrinho" |
| Date: Aug 7, 2025 |
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| Image title: HARBIN, CHINA - OCTOBER 25: (CHINA OUT) A Siberian tiger yawns in the Hengdaohezi Breeding Center for Felidae on October 25, 2007 in Harbin of Heilongjiang Province, China. The center, established in 1986, is the world's biggest captive breeding base for Siberian tigers and more than 800 Siberian tigers have been raised here. The wild Siberian tiger (Panthera tigris altaica) only distributed in northeast China, the far east area of Russia and north Korea; its wild population is about 450 in the world and 20 in China. Several hundred captive populations of Siberian tigers are the main source to protect gene library of tiger and the source of recovering the wild populations. (Photo by China Photos/Getty Images) |
| Image credit: China Photos - 2007 China Photos |
| Link: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/08/policia-faz-operacao-em-tres-estados-contra-influenciadores-que-divulgam-jogo-do-tigrinho.shtml |
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação na manhã desta quinta-feira (7) visando influenciadores digitais que promovem jogos de azar por meio de redes sociais. A investigação, realizada em conjunto com o GRA (Gabinete de Recuperação de Ativos) e o Lab-LD (Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro) da Polícia Civil, identificou um esquema ilegal de promoção de jogos online, incluindo o famoso "Jogo do Tigrinho". Os agentes da Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD) cumpriram 31 mandados de busca e apreensão em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Entre os principais alvos da Operação Desfortuna estão influenciadoras como Bia Miranda, sua mãe, Jenny Miranda, Gato Preto, Rafael da Rocha Buarque e Maumau, que utilizavam suas redes sociais para atrair seguidores para plataformas de apostas ilegais. As investigações revelaram que os influenciadores faziam promessas de lucros fáceis e rápidos, exibindo um estilo de vida luxuoso nas redes sociais, com viagens internacionais, veículos de alto padrão e imóveis de alto valor. Relatórios do Coaf indicaram movimentações financeiras suspeitas que ultrapassam R$ 4 bilhões, caracterizando lavagem de dinheiro. Além disso, os investigados são suspeitos de integrar uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas entre divulgadores, operadores financeiros e empresas de fachada para ocultar a origem ilícita dos recursos. A ação da polícia destaca a gravidade dos crimes envolvidos, como lavagem de dinheiro, estelionato, publicidade enganosa e crime contra a economia popular. Os influenciadores, que somam quase 35 milhões de seguidores no Instagram e no TikTok, serão alvo de ações judiciais por suas atividades ilegais que impactam diretamente a população. A Operação Desfortuna representa um passo importante no combate a esses esquemas criminosos que prejudicam a sociedade e a integridade financeira do país. |