Ataque aéreo israelense mata 11 pessoas, incluindo 3 bebês, em campo de refugiados na Faixa de Gaza |
Date: May 3, 2025 |
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Image title: KHAN YUNIS, GAZA - APRIL 13: A girl sits in a small child's chair as people inspect damage and remove items from their homes following Israeli airstrikes on April 13, 2024 in Khan Yunis, Gaza. The Israeli military has scaled back ground troops in the southern Gaza Strip, leaving only one brigade. However Israeli officials have vowed to launch a ground invasion of Rafah at a later date.(Photo by Ahmad Hasaballah/Getty Images) |
Image credit: Ahmad Hasaballah - Getty Images |
Link: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2025/05/03/bombardeio-israelense-em-gaza-deixa-11-mortos-segundo-defesa-civil.htm |
Onze pessoas, incluindo três bebês, foram mortas em um ataque aéreo israelense durante a noite em um campo de refugiados em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza. O bombardeio atingiu a casa da família Al Bairam no acampamento de Khan Yunis, resultando na trágica perda de vidas. Segundo Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, o incidente ocorreu por volta das 3h da madrugada e todas as vítimas faziam parte de uma mesma família, incluindo os dois bebês de um ano e o recém-nascido. Autoridades palestinas condenaram veementemente o ataque, enquanto um porta-voz do Exército israelense confirmou o bombardeio, alegando que estava direcionado a um membro do Hamas. O trágico episódio ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Israel e o movimento islamista Hamas, que retomaram confrontos em março após a quebra de uma trégua de dois meses. A violência tem deixado um rastro de destruição e diversas vítimas civis. A guerra entre Israel e o Hamas ganhou intensidade desde um ataque do movimento islamista no sul de Israel em outubro de 2023. Além disso, de acordo com informações oficiais, os combatentes do Hamas ainda mantêm 58 reféns, o que levou a um aumento da tensão já preocupante na região. O Ministério da Saúde de Gaza relatou um aumento significativo no número de mortos desde o reinício dos confrontos, elevando o total de vítimas fatais para mais de 52 mil. As agências da ONU têm alertado para a grave situação humanitária na Faixa de Gaza, onde milhões de pessoas sofrem as consequências do conflito e do bloqueio de suprimentos. Israel justifica as restrições como uma medida para pressionar a libertação de reféns, enquanto a comunidade internacional pede pelo fim das hostilidades e a garantia de acesso a ajuda humanitária para a população afetada. |