Cavalos de raça foram usados para lavar dinheiro do tráfico de drogas

Cavalos de raça foram usados para lavar dinheiro do tráfico de drogas
Date: Mar 1, 2025

Image title: SYDNEY, AUSTRALIA - MARCH 01: Strappers and horses prepare for Race 1 Midway during TAB Verry Elleegant Stakes Day - Sydney Racing at Royal Randwick Racecourse on March 01, 2025 in Sydney, Australia. (Photo by Jeremy Ng/Getty Images)
Image credit: Jeremy Ng - 2025 Getty Images
Link: https://www.band.uol.com.br/noticias/jornal-da-band/ultimas/cavalos-de-raca-sao-usados-para-lavar-dinheiro-do-trafico-de-drogas-202502281942
A Polícia Federal realizou uma operação no interior de São Paulo visando desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo cavalos de raça. Um haras situado em Indaiatuba foi alvo da ação, resultando na apreensão de uma égua puro sangue e um potro destinados a competições. A justiça estima que o valor dos animais ultrapasse os R$ 3 milhões. Segundo as investigações, os cavalos foram adquiridos como parte de um esquema para ocultar recursos provenientes do tráfico internacional de drogas. A propriedade, adquirida por R$ 25 milhões no ano passado, é relacionada a dois suspeitos de envolvimento com o crime, incluindo Willian Barile Agati, detido em janeiro deste ano em São Paulo. Barile é apontado como líder de um consórcio entre organizações criminosas do Brasil e da máfia italiana, visando o envio de cocaína para a Europa através do porto de Paranaguá, no Paraná, e em aeronaves privadas. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 30 milhões em bens e contas bancárias dos investigados, incluindo Tharek Mourad, acusado de ser um dos operadores do esquema de lavagem de dinheiro do grupo criminoso. Os cavalos de raça utilizados no esquema, juntamente com as propriedades adquiridas, representam uma estratégia para legalizar os lucros provenientes do tráfico de drogas, por meio de transações no mercado milionário de corridas de cavalos. A égua puro sangue em questão chegou a vencer uma corrida de 1.500 metros no Jóquei Clube de São Paulo. A Polícia Federal planeja solicitar à Justiça o leilão dos cavalos apreendidos, como parte do processo de combate a crimes financeiros relacionados ao tráfico de drogas.

Date: Mar 1, 2025

Image title: SYDNEY, AUSTRALIA - MARCH 01: Strappers and horses prepare for Race 1 Midway during TAB Verry Elleegant Stakes Day - Sydney Racing at Royal Randwick Racecourse on March 01, 2025 in Sydney, Australia. (Photo by Jeremy Ng/Getty Images)

Image credit: Jeremy Ng - 2025 Getty Images

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A Polícia Federal realizou uma operação no interior de São Paulo visando desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo cavalos de raça. Um haras situado em Indaiatuba foi alvo da ação, resultando na apreensão de uma égua puro sangue e um potro destinados a competições. A justiça estima que o valor dos animais ultrapasse os R$ 3 milhões.

Segundo as investigações, os cavalos foram adquiridos como parte de um esquema para ocultar recursos provenientes do tráfico internacional de drogas. A propriedade, adquirida por R$ 25 milhões no ano passado, é relacionada a dois suspeitos de envolvimento com o crime, incluindo Willian Barile Agati, detido em janeiro deste ano em São Paulo.

Barile é apontado como líder de um consórcio entre organizações criminosas do Brasil e da máfia italiana, visando o envio de cocaína para a Europa através do porto de Paranaguá, no Paraná, e em aeronaves privadas. A Justiça determinou o bloqueio de mais de R$ 30 milhões em bens e contas bancárias dos investigados, incluindo Tharek Mourad, acusado de ser um dos operadores do esquema de lavagem de dinheiro do grupo criminoso.

Os cavalos de raça utilizados no esquema, juntamente com as propriedades adquiridas, representam uma estratégia para legalizar os lucros provenientes do tráfico de drogas, por meio de transações no mercado milionário de corridas de cavalos. A égua puro sangue em questão chegou a vencer uma corrida de 1.500 metros no Jóquei Clube de São Paulo.

A Polícia Federal planeja solicitar à Justiça o leilão dos cavalos apreendidos, como parte do processo de combate a crimes financeiros relacionados ao tráfico de drogas.