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No cenário brasileiro de serviços de streaming, os preços estão em constante ascensão, o que tem gerado impactos significativos no bolso dos consumidores. Em 2025, o custo de manter várias assinaturas ultrapassa facilmente os R$ 150 mensais, com valores que chegam a mais de R$ 340 por mês para ter acesso a todas as principais plataformas sem anúncios e em 4K. Essa escalada de preços tem levado pessoas a buscar alternativas, como a pirataria, em busca de conteúdo audiovisual sem aumentar ainda mais suas despesas mensais.
A experiência oferecida pelos serviços de streaming deixou de ser uniforme, com preços variando conforme a plataforma. Enquanto o Prime Video mantém um dos valores mais acessíveis, em R$ 19,90 por mês, o Disney+ já cobra R$ 66,90 mensais pelo plano premium com 4K e sem anúncios. Além disso, empresas como Apple TV+, MUBI, Paramount+, Globoplay, Max e Netflix possuem valores intermediários, oferecendo diferentes modalidades de assinatura com variação de preços.
Recentemente, a HBO Max reajustou seus preços, gerando ainda mais insatisfação entre os consumidores. Os valores das assinaturas padrão, com anúncios e premium sofreram aumentos significativos, levando a questionamentos sobre a conveniência de manter múltiplas assinaturas diante dos cada vez mais elevados custos. Essa situação tem levado parte do público a adotar estratégias como a assinatura rotativa, onde alternam entre serviços ativos para aproveitar os lançamentos desejados em determinados períodos.
O aumento nos preços dos streamings não apenas afeta o bolso dos consumidores, mas também eleva a propensão à pirataria. Dados mostram que as visitas a sites ilegais cresceram significativamente, atingindo perdas bilionárias para a indústria. Esse cenário reforça a necessidade de as empresas encontrarem modelos que proporcionem clareza e conveniência aos clientes, evitando assim um afastamento do público e o fortalecimento do mercado pirata. |