Nesta semana, foi divulgado o relatório anual sobre a Felicidade Mundial, elaborado por instituições renomadas como Oxford e Gallup. O estudo visa comparar a felicidade entre diferentes países, levando em consideração critérios como renda per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, generosidade, liberdade e percepção de corrupção. A edição deste ano revelou que os países nórdicos continuam dominando as primeiras posições do ranking, com a Finlândia liderando, seguida por Dinamarca, Islândia, Suécia e Holanda.
Surpreendentemente, o Brasil subiu 8 posições em relação ao ano anterior e agora ocupa a 36ª colocação no ranking de felicidade mundial. Um dado curioso do relatório é que os jovens brasileiros estão demonstrando cada vez menos felicidade, enquanto os mais velhos relatam maior bem-estar, padrão semelhante em diversos países. O Brasil ultrapassou a Argentina e está atrás apenas do Uruguai, Costa Rica e México, os únicos países das Américas que figuram no TOP-10.
Por outro lado, os Estados Unidos caíram para a 24ª posição, sendo a primeira vez em 20 anos que ficam fora do TOP-20, marcando a pior colocação da história do país no ranking de felicidade. O relatório, que avaliou 147 países, apontou o Líbano, Serra Leoa e Afeganistão nas últimas colocações. O estudo também buscou analisar o comportamento das pessoas com base nos benefícios de ajudar e receber cuidado, destacando a importância da benevolência na sociedade.
De acordo com o relatório, a benevolência aumentou durante a pandemia de COVID-19 em todas as regiões do mundo, mostrando que as pessoas estão mais dispostas a ajudar umas às outras. Essa tendência de aumento da benevolência tem se mantido constante desde então, mesmo com uma pequena queda recente. Os pesquisadores ressaltam que a benevolência não só traz benefícios para quem recebe ajuda, mas também para quem oferece, especialmente se o ato for motivado pelo desejo genuíno de auxiliar o próximo. |