Policial é absolvido da acusação de assassinato de campeão mundial de jiu-jítsu |
| Date: Nov 16, 2025 |
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| Image credit: Lu'nivers Athletics / CC BY-SA 4.0 |
| Link: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/11/15/pm-que-baleou-e-matou-campeao-de-jiu-jitsu-leandro-lo-e-solto-em-sp.ghtml |
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Na madrugada deste sábado (15), o tenente da Polícia Militar (PM) Henrique Velozo foi solto em São Paulo após ser considerado inocente do assassinato do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo (foto), ocorrido em 7 de agosto de 2022. O crime ocorreu durante um show de pagode do grupo Pixote no Clube Sírio, onde o policial estava de folga e sem uniforme. O julgamento teve início na quarta-feira (12) no plenário 6 do Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste, e contou com a presença de nove testemunhas, incluindo acusação, defesa e o próprio acusado. Após três dias de julgamento, ao menos quatro dos sete jurados (cinco mulheres e dois homens) votaram pela absolvição de Velozo, que foi oficialmente solto do presídio militar Romão Gomes. Os jurados consideraram que o PM agiu em legítima defesa, conforme a tese apresentada por seus advogados. A sentença foi proferida pela juíza Fernanda Jacomini, da 1ª Vara do Júri. No entanto, a mãe de Leandro Lo, Fátima Lo, afirmou que irá recorrer da decisão, alegando falta de justiça. O promotor João Carlos Calsavara também expressou discordância com a decisão do júri, citando possíveis nulidades no processo. Em setembro de 2022, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra o policial, tornando-o réu por homicídio triplamente qualificado. O julgamento de Henrique Velozo era aguardado com expectativa pela Promotoria, que previa uma possível condenação de pelo menos 20 anos de prisão, devido às qualificadoras do crime. No entanto, a decisão dos jurados foi pela absolvição do acusado. O advogado de defesa de Henrique Velozo, Claudio Dalledona, ressaltou que seu cliente explicou todos os pontos que motivaram sua ação defensiva durante a primeira audiência de instrução, realizada em maio de 2023. A defesa argumentou em favor da legítima defesa do PM, o que foi acatado pela maioria dos jurados no julgamento que culminou em sua absolvição. |