Trump ironiza importância do Brics e ameaça taxação de países do bloco
Date: Jul 19, 2025
Image title: WASHINGTON, DC - JULY 13: U.S. President Donald Trump walks on the south lawn of the White House and points up at the new flag on July 13, 2025 in Washington, DC. President Trump and first lady Melania Trump spend the afternoon attending the final match of the FIFA Club World Cup at MetLife Stadium in East Rutherford, New Jersey. (Photo by Tasos Katopodis/Getty Images)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a criticar o Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e outros países. Durante um evento na Casa Branca nesta sexta-feira (18 de julho de 2025), Trump ironizou a cúpula recente do Brics realizada no Rio de Janeiro, afirmando que o grupo estaria se esvaziando. O republicano também ameaçou impor tarifas de 10% sobre os países do bloco, caso tentem diminuir a dependência do dólar no comércio internacional.

Durante a reunião do Brics, que ocorreu nos dias 6 e 7 de julho e teve Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, Trump criticou a ideia do grupo em acabar com a dependência da moeda americana, alegando que o Brics seria um "grupo pequeno" que estaria desaparecendo rapidamente. O presidente norte-americano afirmou que qualquer país alinhado ao Brics seria tarifado em 10%.

Além disso, Trump destacou a ausência dos líderes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, na cúpula do Brics. Segundo o republicano, a intenção do grupo em tentar "dominar o dólar" não seria bem vista por ele. Ele afirmou que o Brics é composto por apenas 6 países relevantes e que, se juntassem forças, o bloco logo se dissolveria.

O Brics, formado originalmente pelos países mencionados, passou por uma expansão em 2023 ao incluir Emirados Árabes, Egito, Etiópia, Indonésia e Irã. Apesar disso, a Arábia Saudita, possivelmente o sexto país aludido por Trump, ainda não formalizou sua adesão ao grupo econômico. Donald Trump reiterou a ameaça de aplicar tarifas de 10% aos países do Brics em 8 de julho, enfatizando o seu compromisso em defender o dólar como moeda padrão.