Donald Trump ameaça fechar espaço aéreo venezuelano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, causou um tumulto nas operações aéreas sobre a Venezuela ao emitir uma declaração na qual as companhias aéreas são instruídas a considerar o espaço aéreo do país sul-americano como "fechado". A repercussão imediata da mensagem foi a redução drástica da quantidade de voos sobre a Venezuela, conforme registros do sistema de rastreamento de voos "Flight Radar" ao longo do sábado (29). A tensão entre os dois países se intensificou, com a Venezuela criticando a ação de Trump como uma ameaça colonialista.

Em um contexto em que a Agência de Aviação Civil dos Estados Unidos emitiu um alerta de risco potencial devido a um “agravamento da situação de segurança e aumento da atividade militar nos arredores”, a Venezuela revogou as licenças de operação de seis companhias aéreas, incluindo a Gol e a Latam Colômbia. A medida se seguiu à suspensão de voos para o país sul-americano por várias companhias aéreas internacionais desde a sexta-feira anterior.

A tensão diplomática entre os EUA e a Venezuela se intensificou com a declaração de Trump, que também demonstrou interesse por uma solução por meio do diálogo ao conversar com o presidente Nicolás Maduro sobre a possibilidade de um encontro. Enquanto Trump adotou uma abordagem contundente ao orientar as companhias aéreas a não sobrevoarem o território venezuelano, a resposta de Caracas foi enfática em rejeitar a interferência norte-americana.

A retaliação da Venezuela às medidas tomadas pelos Estados Unidos evidencia um cenário de tensões crescentes entre os países. A situação se agravou com a revogação de licenças de companhias aéreas e a suspensão de voos para a Venezuela, deixando em suspenso possíveis desdobramentos futuros na região. Enquanto Trump busca uma abordagem mista com ameaças militares e tentativas diplomáticas, a comunidade internacional observa com cautela a escalada das tensões entre os dois países.