Clima seco: saiba os cuidados essenciais com pele e olhos

O inverno chegou ao Brasil, e com ele, uma considerável diminuição na umidade do ar. Esse fenômeno climático, além de agravar sintomas respiratórios como sangramentos nasais, também intensifica problemas relacionados à saúde ocular e cutânea. A OMS (Organização Mundial de Saúde) indica que a umidade relativa do ar ideal para a saúde humana deve situar-se entre 50 e 60%, e índices abaixo de 30% já sinalizam um estado de alerta. Neste inverno, algumas áreas do Sudeste e Centro-Oeste brasileiro têm registrado umidade inferior a 20%, o que gera preocupação.

A falta de umidade afeta diretamente a lubrificação dos olhos, podendo causar vermelhidão, irritação e ardência, além de embaçamento da visão. Além disso, a mucosa ocular ressecada aumenta o risco de infecções e outras doenças oculares, uma vez que a barreira de proteção natural dos olhos fica comprometida.

Para proteger os olhos durante o inverno seco, recomenda-se o uso de colírios lubrificantes, com orientação médica, e a proteção contra os raios UV, usando óculos de sol e chapéus. A especialista também sugere umidificar os ambientes, manter uma boa higiene ocular e fazer pausas regulares no uso de dispositivos eletrônicos para evitar o cansaço ocular.

A pele é igualmente afetada pelo clima seco. O ressecamento cutâneo pode levar a coceira, agravamento de dermatites e rachaduras, especialmente nos lábios e pés. Durante essa época, a barreira cutânea se torna mais suscetível a irritações e infecções devido à perda acentuada de água pela epiderme.

A hidratação constante, tanto interna quanto externa, é de extrema importância, recomenda-se beber muita água e o uso de hidratantes. Também é necessário evitar banhos muito quentes e longos, usar umidificadores nos ambientes e aplicar protetor solar diariamente. A higiene deve ser feita com produtos suaves e hidratantes, sem esfoliações agressivas.