Novas regras para laqueadura entram em vigor no Brasil |
Date: May 29, 2025 |
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Image credit: Agência Brasil |
Link: https://delas.ig.com.br/2025-05-29/laqueadura-pode-ser-feita-aos-21-anos-sem-aval-do-conjuge.html |
Uma nova legislação, a Lei nº 14.443/2022, trouxe avanços significativos para o direito à autonomia reprodutiva das mulheres no Brasil. A partir desta quinta-feira (29), entrou em vigor uma atualização importante que impacta diretamente a forma como a laqueadura pode ser realizada no país. Com a nova lei, a idade mínima para a esterilização voluntária foi reduzida de 25 para 21 anos, e a obrigatoriedade do aval do cônjuge para esse procedimento foi extinta. A nova medida modifica dispositivos da Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263/1996) e estabelece que pessoas com capacidade civil plena, a partir dos 21 anos, podem decidir realizar a esterilização por conta própria, sem a necessidade do consentimento do parceiro ou parceira, que era anteriormente exigido. Essa mudança foi resultado do Projeto de Lei 1.941/2022, de autoria da deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), e contou com forte apoio no Senado, especialmente das relatoras Margareth Buzetti (PSD-MT) e Nilda Gondim. Desde a sanção da lei, a recepção pública tem sido muito positiva, com diversas reações favoráveis nas redes sociais e entre usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Muitas mulheres têm compartilhado relatos emocionados de como finalmente conseguiram garantir seu direito à escolha reprodutiva. Além disso, a nova regra trouxe alívio para futuras mães que agora podem realizar a laqueadura sem a necessidade do aval do cônjuge. Os relatos destacam a importância da autonomia da mulher em decisões sobre sua própria saúde reprodutiva. Mulheres que enfrentaram dificuldades no acesso ao procedimento antes da mudança legal agora celebram a conquista de poderem tomar essa decisão de forma independente. A nova legislação também foi elogiada por garantir que as mulheres tenham mais controle sobre seu próprio corpo e suas escolhas reprodutivas, sem a interferência de terceiros. A relatora Nilda Gondim ressaltou a eficácia do procedimento de laqueadura como método contraceptivo permanente e destacou que o SUS está preparado para fornecer a orientação adequada. Com a atualização da lei, o Brasil dá um passo importante na garantia dos direitos das mulheres e na promoção da autonomia e liberdade de decisão sobre sua saúde reprodutiva. |