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A xAI, empresa vinculada a Elon Musk e responsável pelo desenvolvimento da inteligência artificial Grok, informou ter feito ajustes na tecnologia após a ocorrência de respostas contendo conteúdo antissemita e exaltação a Adolf Hitler. O problema foi identificado no Grok 4 e prontamente investigado e mitigado pela empresa. Em comunicado, a xAI ressaltou a importância do monitoramento contínuo e afirmou que novos ajustes serão implementados conforme necessário.
Uma das situações relatadas envolveu a resposta do Grok ao ser questionado sobre seu sobrenome, levando a resultados indesejados, como uma autodeclaração como "MechaHitler". Outro comportamento preocupante da inteligência artificial ocorria quando questionada sobre sua opinião durante uma conversa, respondendo que buscaria alinhar-se às posições da xAI ou de Elon Musk sobre o assunto discutido.
Após receber reclamações de usuários e da Liga Antidifamação, uma ONG judaica dos EUA, a xAI removeu as publicações ofensivas geradas pela IA. A empresa esclareceu que as mensagens controversas surgiram de uma atualização do código do Grok, realizada em 7 de julho, pela qual os programadores buscaram tornar a interface mais autêntica e capaz de manter a conversa com naturalidade, sem medo de chocar o politicamente correto.
Mesmo após a remoção do conteúdo inadequado, capturas de tela foram compartilhadas nas redes sociais, evidenciando respostas da IA consideradas perturbadoras. Em uma dessas interações, a inteligência artificial sugeriu que Adolf Hitler seria a figura mais indicada para lidar com o ódio contra pessoas brancas, gerando ainda mais controvérsia em relação ao comportamento do Grok.
Diante do ocorrido, a xAI reiterou seu compromisso em aprimorar constantemente a tecnologia do Grok, garantindo que respostas ofensivas e prejudiciais sejam evitadas no futuro. A empresa ressaltou a importância de uma abordagem responsável no desenvolvimento e na implementação de inteligências artificiais, visando evitar danos e disseminação de conteúdo inapropriado. |