Cientistas estão perto de trazer mamutes de volta à vida após dez mil anos |
Date: Oct 14, 2024 |
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Image title: BILLINGSHURST, ENGLAND - SEPTEMBER 12: A family of mammoths is displayed at Summers Place Auctions on September 12, 2017 in Billingshurst, England. A family of four mammoths, found together during building works near the Siberian city of Tomsk in 2002, will be on sale on November 21, 2017, and is expected to sell in the region of £ 250,000 - 400,000. (Photo by Rob Stothard/Getty Images) |
Image credit: Rob Stothard - 2017 Getty Images |
Link: https://olhardigital.com.br/2024/10/14/ciencia-e-espaco/mamutes-podem-voltar-a-existir-apos-dez-mil-anos/ |
Cientistas estão cada vez mais próximos de trazer de volta à vida os mamutes, animais extintos há cerca de dez mil anos. A Revista Cell divulgou que pesquisadores conseguiram reconstruir os cromossomos de um mamute que viveu na Sibéria há 52 mil anos. E a empresa Colossal Biosciences, dos Estados Unidos, já prometeu que os primeiros filhotes de mamute deverão nascer em 2028. No entanto, apesar da expectativa criada em torno do retorno dos mamutes, especialistas alertam que os filhotes provavelmente não serão cópias exatas dos mamutes originais. A previsão é que esses novos mamutes sejam criaturas híbridas, com características mais próximas às dos elefantes do que dos mamutes, conforme reportagem do jornal O Globo. A empresa Colossal Biosciences menciona em seu site que seu objetivo é recriar o mamute-lanudo, por meio da inserção de genes essenciais no genoma do elefante asiático Elephas maximus, considerado o animal vivo mais similar ao mamute ancestral. Apesar dos avanços na identificação e reconstituição dos genes do mamute, o paleontólogo Love Dalén aponta que ainda há mistérios a serem desvendados em relação ao genoma desses animais. O processo para trazer os mamutes de volta à vida envolve a combinação de técnicas de biologia sintética, bioinformática e clonagem. Os genes identificados serão utilizados para editar o genoma de um elefante, resultando em um embrião híbrido que será inserido em uma elefante fêmea, que atuará como "barriga de aluguel" para o desenvolvimento do novo mamute. A expectativa é que a tecnologia permita não só a recriação do mamute, mas também de outras espécies extintas. |