Número de mortes pela polícia aumenta nas capitais

Número de mortes pela polícia aumenta nas capitais
Date: Jul 24, 2025

Image title: SAO PAULO, BRAZIL - JUNE 23: Police are out in force for a protest by the group Will Not Have Cup who were demonstrating against the World Cup being held in Brazil and overspending in the construction of stadiums during the game between Brazil and Cameroon, June 23, 2014 in Sao Paulo Brazil. (Photo by Victor Moriyama/Getty Images)
Image credit: Victor Moriyama - Getty Images
Link: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/07/24/texto-anuario-forum.htm
Em 2024, 1.914 pessoas nas 27 capitais brasileiras foram mortas por policiais militares e civis, conforme indicam dados do 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Esse número representa uma média de cinco mortes por dia, demonstrando um aumento de 0,9% em comparação a 2023, quando 1.897 pessoas foram vítimas de intervenções policiais. Apesar do aumento no número total de mortes por intervenção policial, o índice nacional desse tipo de ocorrência apresentou uma queda. Em 2024, foram registrados 6.243 casos, contra 6.413 em 2023. A Bahia se manteve como o estado com o maior número absoluto de mortes, totalizando 1.556 casos, seguido por São Paulo, com 813 óbitos, e Rio de Janeiro, com 703 registros. O Anuário destaca que São Paulo registrou um aumento significativo de 61% no número de mortes por intervenção policial, chegando a 813 casos em 2024, em comparação com 504 no ano anterior. Especialistas apontam que a promoção de aliados do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, foi um dos fatores que incentivou essa letalidade, ao priorizar ações repressivas em detrimento de medidas focadas em inteligência e investigação. A queda no índice de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Brasil também é destacada no relatório do Fórum de Segurança Pública, que mostra 44.127 vítimas em 2024, contra 46.441 em 2023. Ainda assim, desafios regionais persistem, especialmente em cidades do Nordeste, onde altos índices são atribuídos aos conflitos entre organizações criminosas e à letalidade policial.

Date: Jul 24, 2025

Image title: SAO PAULO, BRAZIL - JUNE 23: Police are out in force for a protest by the group Will Not Have Cup who were demonstrating against the World Cup being held in Brazil and overspending in the construction of stadiums during the game between Brazil and Cameroon, June 23, 2014 in Sao Paulo Brazil. (Photo by Victor Moriyama/Getty Images)

Image credit: Victor Moriyama - Getty Images

Link: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/07/24/texto-anuario-forum.htm

Em 2024, 1.914 pessoas nas 27 capitais brasileiras foram mortas por policiais militares e civis, conforme indicam dados do 19º Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Esse número representa uma média de cinco mortes por dia, demonstrando um aumento de 0,9% em comparação a 2023, quando 1.897 pessoas foram vítimas de intervenções policiais.

Apesar do aumento no número total de mortes por intervenção policial, o índice nacional desse tipo de ocorrência apresentou uma queda. Em 2024, foram registrados 6.243 casos, contra 6.413 em 2023. A Bahia se manteve como o estado com o maior número absoluto de mortes, totalizando 1.556 casos, seguido por São Paulo, com 813 óbitos, e Rio de Janeiro, com 703 registros.

O Anuário destaca que São Paulo registrou um aumento significativo de 61% no número de mortes por intervenção policial, chegando a 813 casos em 2024, em comparação com 504 no ano anterior. Especialistas apontam que a promoção de aliados do secretário da Segurança, Guilherme Derrite, foi um dos fatores que incentivou essa letalidade, ao priorizar ações repressivas em detrimento de medidas focadas em inteligência e investigação.

A queda no índice de Mortes Violentas Intencionais (MVI) no Brasil também é destacada no relatório do Fórum de Segurança Pública, que mostra 44.127 vítimas em 2024, contra 46.441 em 2023. Ainda assim, desafios regionais persistem, especialmente em cidades do Nordeste, onde altos índices são atribuídos aos conflitos entre organizações criminosas e à letalidade policial.