Hamas critica adiamento de libertação de prisioneiros por Netanyahu

Date: Feb 23, 2025
Image title: BERLIN, GERMANY - MARCH 16: Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu and German Chancellor Olaf Scholz (not pictured) speak to the media following talks at the Chancellery on March 16, 2023 in Berlin, Germany. Netanyahu's one-day visit to Berlin is being accompanied by protests, including both by people angry over Israel’s policies towards Palestinians as well as those critical of possible new legislation in Israel supported by Netanyahu that would undermine the independence and the power of Israel's Supreme Court, effectively curtailing democracy in Israel. (Photo by Sean Gallup/Getty Images)
Image credit: Sean Gallup - 2023 Getty Images
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou neste sábado (22) que a libertação de prisioneiros palestinos durante a trégua em Gaza será adiada, devido ao que chama de "cerimônias humilhantes" promovidas pelo Hamas. Netanyahu alega que a libertação dos prisioneiros será adiada até que o Hamas acabe com tais práticas na entrega de reféns israelenses, causando tensão entre as partes envolvidas.


O membro sênior do bureau político do Hamas acusou Netanyahu de jogar sujo ao adiar a libertação de prisioneiros palestinos. Netanyahu explicou que a decisão de adiamento foi tomada para garantir que as próximas libertações de reféns aconteçam sem as cerimônias consideradas humilhantes, como as transmitidas ao vivo pelo Hamas.


Por outro lado, o Hamas alegou que a recusa de Israel em libertar o sétimo grupo de palestinos no prazo estipulado constitui uma violação do acordo de cessar-fogo. Anteriormente, o grupo havia libertado seis prisioneiros israelenses vivos, conforme estabelecido na primeira fase do acordo, na qual seis reféns foram soltos conforme noticiado pelo Al Jazeera.


O acordo entre Israel e o Hamas previa a libertação de 620 palestinos, incluindo mulheres e menores de 19 anos, o que seria a sétima e maior libertação de palestinos desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro. O adiamento da libertação provocou críticas do Hamas, que acusou Israel de sabotar o acordo e de provocar tensões que poderiam levar a um retorno ao conflito armado.