Israel visa líder do Hezbollah em ataque a Beirute; 2 mortos e 72 feridos

Date: Sep 27, 2024
Image title: BEIRUT, LEBANON - SEPTEMBER 27: A cloud of smoke rises above the city after Israel conducted multiple strikes on the southern suburbs on September 27, 2024 in Beirut, Lebanon. The Israeli Prime Minister said his country will continue fighting with "full force" against Hezbollah after countries, including the United States and France, urged a 21-day ceasefire. (Photo by Daniel Carde/Getty Images)
Image credit: Daniel Carde - 2024 Getty Images
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O Exército de Israel realizou um ataque aéreo no sul da capital do Líbano, visando o líder do grupo xiita libanês Hezbollah. O ataque ocorreu poucas horas após o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na Assembleia Geral da ONU, no qual prometeu continuar atacando o Hezbollah.

Segundo fontes próximas ao grupo, o líder Hassan Nasrallah está ileso após o bombardeio, que deixou seis edifícios completamente destruídos. 


Os bombardeios foram intensos e causaram danos significativos nos subúrbios ao sul de Beirute, principal bastião do Hezbollah. Os ataques resultaram em vítimas fatais, assim como feridos, sendo duas pessoas mortas e 76 feridas de acordo com um balanço preliminar. Segundo informações, os impactos dos bombardeios foram sentidos em toda a cidade, lançando grandes nuvens de fumaça sobre a região densamente povoada.


O líder israelense, Netanyahu, afirmou na ONU que Israel não hesitará em continuar suas operações contra o Hezbollah até que todos os alvos sejam atingidos. Ele destacou a necessidade de proteger a fronteira com o Líbano e reiterou a determinação em enfrentar o movimento xiita. A situação de conflito na região se intensificou nos últimos dias com os ataques recíprocos entre as partes envolvidas.


A escalada de violência tem alarmado a comunidade internacional, com a ONU alertando para o alto número de vítimas civis no Líbano devido aos bombardeios israelenses. Os confrontos recentes resultaram em um êxodo de aproximadamente 118 mil pessoas de suas residências. Organizações humanitárias como a Unicef denunciaram a situação preocupante, com crianças sendo vítimas do conflito e casos de infraestruturas civis destruídas, privando milhares de pessoas do acesso à água potável.