Google nega ataque hacker a 2,5 bilhões de contas do Gmail

A gigante da tecnologia informou que não houve violação generalizada em seu serviço de e-mail. Os boatos surgiram de maneira equivocada, confundindo o Gmail com um incidente de segurança restrito à Salesforce do Google. A situação real se restringiu a um sistema interno ligado ao Google Ads, contendo apenas informações comerciais básicas, sem conexão com as contas dos usuários finais do Gmail.

A informação falsa ganhou destaque na internet, alegando que golpistas teriam realizado invasões bem-sucedidas e que o Google estaria orientando os usuários a ficarem atentos a atividades suspeitas em suas contas. A empresa, no entanto, negou categoricamente que tal situação tenha ocorrido. Os boatos se espalharam principalmente em sites norte-americanos, mas se originaram de uma confusão envolvendo a Salesforce do Google, sem relação com as contas do Gmail.

A suposta invasão, que mencionava os 2,5 bilhões de usuários, representaria quase a totalidade dos 1,8 bilhão de contas ativas do Gmail em todo o mundo até 31 de março de 2024. O Google reforçou que o Gmail e o Google Workspace são seguros, não havendo registro de um ataque em larga escala a esses produtos. A empresa reconheceu que o boato pode ter surgido de um incidente separado na Salesforce, relacionado a um sistema interno do Google Ads que armazenava informações limitadas de contato comercial.

O Google destacou a importância de práticas de segurança, como trocar senhas em caso de vazamentos em plataformas utilizadas e utilizar autenticação em duas etapas. A recomendação é não compartilhar senhas, não salvar credenciais em aplicativos de blocos de notas, e verificar se as mensagens recebidas são legítimas para evitar cair em golpes de phishing.