Estudo aponta níveis superiores de nicotina com o uso vapes |
Date: Jun 13, 2024 |
Image title: THE VIEW FROM FEZ: E-Cigarettes Make Their Mark in Morocco |
Image credit: bing.com - blogspot.com |
Link: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/06/13/vape-provoca-ate-6-vezes-mais-intoxicacao-por-nicotina-do-que-cigarro-convencional-diz-pesquisa.ghtml |
Uma nova pesquisa, desenvolvida pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em conjunto com o Instituto do Coração (Incor) e o Laboratório de Toxicologia da Faculdade de Medicina da USP, revelou que o consumo de cigarro eletrônico, também conhecido como vape, pode levar a níveis mais elevados de intoxicação no organismo, comparado ao uso de cigarro convencional. De acordo com o estudo, a intoxicação por nicotina em usuários de cigarro eletrônico é tão alta quanto, ou até pior, do que em usuários de cigarro tradicional. A pesquisa analisou informações de 200 fumantes de cigarro eletrônico o observou que os níveis de nicotina no pulmão dos usuários de vape eram de 3 a 6 vezes maiores que os de usuários de cigarro tradicional. Além disso, foi observada uma falta de conhecimento entre os mais jovens sobre os riscos de dependência. A pesquisa contou com a coordenação de Jaqueline Scholz, diretora do Núcleo de Tabagismo do Incor. Jaqueline Scholz, destaca que "parar de usar o produto por conta própria é uma fantasia", alerta para o fato de que o cigarro eletrônico é considerado um produto altamente viciante, contendo substâncias extremamente tóxicas, que não apenas afetam os usuários, mas também aqueles ao seu redor. A inalação das partículas ultrafinas presentes no ar pode causar inflamação no sistema respiratório, afetando a membrana pulmonar. Apesar da decisão unânime dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em abril deste ano, para manter a proibição da comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil, é possível encontrar facilmente esses dispositivos no mercado físico ou online. Em uma consulta pública promovida pela Anvisa sobre os cigarros eletrônicos, a maioria dos profissionais de saúde se manifestou contrária à sua liberação no Brasil. Essa consulta é parte do processo de revisão da norma atual, que, desde 2009, proíbe a comercialização desses dispositivos, apesar de sua ampla popularidade no país. |