Alckmin defende carne na cesta básica e critica rejeição de imposto sobre armas |
| Date: Jul 12, 2024 |
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| Image title: BEIJUNG, CHINA - JUNE 7 Brazil's Vice President Geraldo Alckmin speaks during a meeting with China's President Xi Jinping (not pictured) at the Great Hall of the People in Beijing on June 7, 2024. (Photo by Wang Zhao-Pool/Getty Images) |
| Image credit: Pool - 2024 Pool |
| Link: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2024/07/12/alckmin-imposto-arma-cesta-basica.htm |
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) destacou hoje a importância de incluir a carne na cesta básica, que agora também terá alíquota zero, porém, criticou a retirada do dispositivo que previa imposto seletivo para armamento. As mudanças estão presentes na regulamentação da reforma tributária, que foi aprovada pela Câmara na última quarta-feira (10). Após intensos debates, a regulamentação isentou o imposto sobre carnes e estabeleceu uma taxa adicional para produtos e serviços que são considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, entre eles: apostas esportivas, bebidas alcoólicas, refrigerantes e cigarros. Durante um evento do Sebrae em Brasília, Alckmin defendeu: "colocar comida na cesta básica não é ruim. O ruim é você tirar do [imposto] seletivo, arma". A referência se deve ao fato de que a bancado do PSOL tentou incluir as armas de fogo no imposto seletivo por meio de uma emenda, mas a alteração sofreu rejeição no plenário, pressionado pela chamada "bancada da bala". A contradição sobre a rejeição do imposto sobre o armamento se aprofunda considerando-se que outros produtos prejudiciais à vida receberam uma taxa adicional como bebidas e apostas. Já inclusão da carne na cesta básica foi considerada uma espécie de reviravolta. Apesar da oposição do Ministério da Fazenda, a isenção da carne contou com o apoio do presidente Lula (PT), que havia prometido reduzir o preço do produto durante sua campanha eleitoral. A justificativa do governo é que a isenção favorece as classes mais baixas. Alckmin concordou com essa perspectiva: ""Eu sempre entendo que você deve beneficiar mais a população mais pobre através do Imposto de Renda. O imposto de Renda deve ser sempre o fator mais importante de justiça de natureza tributária". Absorventes higiênicos também passarão a ter alíquota zero. Os absorventes já faziam parte da cesta básica desde 2021, quando aprovada a Lei da Dignidade Menstrual, mas até então tinham alíquota reduzida em 60%. Segundo a proposta sobre a nova cesta básica, a ideia é proporcionar segurança alimentar e nutricional, dando prioridade a produtos in natura ou que passaram por pouco processamento. A proposta visa adequar-se aos dispositivos legais sobre alimentação adequada como direito humano, presentes em diversos tratados e na atual Constituição Federal. Veja os produtos que terão alíquota zero:
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