Brasileiro é preso na Indonésia por tráfico de drogas e pode enfrentar pena de morte

Date: Jul 24, 2025
Image title: MALAY, PHILIPPINES - SEPTEMBER 30: Police officers are seen wearing face masks and face shields to protect against COVID-19 at Godofredo P. Ramos Airport on September 30, 2020 in Malay, Aklan province, Philippines. The Philippine government has partially reopened the country to domestic travelers in a bid to stimulate the economy and revive a pandemic-hit tourism sector even as coronavirus cases continue to rise. The country surpassed 312,000 cases of COVID-19, with at least 5,504 deaths. (Photo by Ezra Acayan/Getty Images)
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Um brasileiro foi detido na ilha turística de Bali, na Indonésia, sob a acusação de tentar entrar com mais de três quilos de cocaína no país asiático. Segundo autoridades locais, o homem foi preso no aeroporto de Bali em julho deste ano, transportando a droga em duas bolsas, uma na mochila e outra na mala. A legislação da Indonésia é uma das mais rígidas do mundo contra o tráfico de entorpecentes, podendo resultar em pena de morte para os infratores.


De acordo com informações da agência antidrogas da Indonésia, o brasileiro alegou ter recebido a missão de entregar a droga a um residente local da ilha de Bali. O tráfico de drogas é punido com pena de morte no país, e diversas pessoas, incluindo estrangeiros como a avó britânica condenada por contrabando de cocaína, aguardam no corredor da morte. As últimas execuções por tráfico de drogas na Indonésia ocorreram em 2016, quando um indonésio e três nigerianos foram fuzilados após condenação.


Além do brasileiro, uma sul-africana também foi detida em Bali no mesmo dia, vinda de Cingapura, por esconder quase um quilo de metanfetamina em suas roupas. Esta mulher confessou que foi orientada a transportar a droga de Joanesburgo. Nos anos 2000 e 2010, outros brasileiros foram presos na Indonésia por tentarem entrar no país com grandes quantidades de drogas, incluindo casos de condenação à pena de morte, como o de Marco Archer Cardoso Moreira, o primeiro brasileiro executado no exterior. Ele foi fuzilado em 2015 após ser preso em Jacarta com cerca de 13 kg de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada.