Bandeira amarela será aplicada nas contas de luz em novembro

Date: Oct 25, 2024
Image title: BEIJING, CHINA - APRIL 8: (CHINA OUT) Workers are shown near electric transmission pole towers April 8, 2007 in Beijing, China. China generated 16.6 percent more energy in the first two months of 2007 over the same period last year, according to data released by the China Electricity Council (CEC). The CEC noted that energy use for all of 2006 increased 13.99 percent over 2005. (Photo by China Photos/Getty Images)
Image credit: China Photos - 2007 China Photos
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira amarela será aplicada nas contas de luz dos consumidores em novembro, substituindo a bandeira vermelha 2, que está sendo cobrada neste mês de outubro. Essa mudança representa um alívio nas tarifas, passando de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) para R$ 1,885 no mesmo consumo. A medida entrará em vigor a partir do dia 1º de novembro e valerá para todos os consumidores do país, com exceção de Roraima, que não se encontra no sistema interligado de energia nacional.

De acordo com a Aneel, a decisão de adotar a bandeira amarela se deve à melhora das condições de geração de energia no país. Mesmo com essa melhora, as previsões de chuvas e vazões nos reservatórios para os próximos meses ainda estão abaixo da média, indicando a necessidade de acionar as termelétricas para suprir a demanda dos consumidores. A bandeira tarifária serve como uma maneira de conscientizar os consumidores sobre o custo real da geração de energia, mostrando que, em períodos de chuvas escassas, é preciso recorrer a fontes mais caras de geração.

Desde abril de 2022, a bandeira tarifária permaneceu verde, porém, foi interrompida em julho de 2024 com a entrada da bandeira amarela, seguida pela verde em agosto, vermelha patamar 1 em setembro e vermelha patamar 2 em outubro. Esse sistema, implementado em 2015, tem como objetivo evidenciar para o consumidor o custo real da geração de energia no momento do consumo, possibilitando ajustes para quem deseja economizar. As variações nos custos de geração são repassadas aos consumidores no próximo reajuste tarifário, corrigido pela Selic.