Após saída dos EUA, Israel também deixa o Conselho de Direitos Humanos da ONU |
Date: Feb 6, 2025 |
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Image title: RAMAT GAN, ISRAEL - FEBRUARY 1: A man with a shirt calling for the release of the Bibas family holds an Israeli flag as an helicopter carring released hostage Yarden Bibads lands at Sheba hospital after he was released on February 1, 2025 in Rabat Gan, Israel. Ofer Kalderon, Keith Samuel Siegel and Yarden Bibas are the next group of hostages kidnapped on October 7th, 2023, from Israel, to be released from Gaza under the ongoing first phase of the ceasefire agreement between Hamas and Israel. (Photo by Amir Levy/Getty Images) |
Image credit: Amir Levy - 2025 Getty Images |
Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/02/06/apos-eua-israel-anuncia-saida-do-conselho-de-direitos-humanos-da-onu.ghtml |
Israel oficializou sua retirada do Conselho de Direitos Humanos da ONU, seguindo a decisão dos Estados Unidos. O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, justificou a saída citando um suposto "viés institucional" contra o país. A relatora especial da ONU, Francesca Albanese, manifestou preocupação, classificando a decisão como "extremamente grave". A relação entre Israel e a ONU tem sido marcada por tensões desde 1948, apesar do papel da organização na criação do Estado judeu. Israel acusa vários órgãos da ONU de parcialidade, especialmente o Conselho de Direitos Humanos, fundado em 2006, que investiga violações de direitos humanos e promove liberdades fundamentais. A saída de Israel levanta preocupações sobre o agravamento do conflito na Cisjordânia e o impacto na responsabilização internacional por violações de direitos humanos. O país enfrenta acusações de genocídio na Corte Internacional de Justiça, que nega, defendendo suas ações como medidas de segurança. O recente cessar-fogo em Gaza seguiu 16 meses de confrontos com o Hamas. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump retirou o país do conselho e suspendeu o financiamento da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA). A pressão israelense resultou no fechamento dos escritórios da agência em Israel, gerando preocupações sobre o futuro dos refugiados palestinos e os esforços pela criação de um Estado palestino. |