Reino Unido dá ultimato a Israel e cogita reconhecer Estado da Palestina

Date: Jul 29, 2025
Image title: BERLIN, GERMANY - JULY 29: Palestinian flags fly across from the Reichstag at a pro-Palestine activists camp on July 29, 2025 in Berlin, Germany. The German government is seeking to convince the Israeli government to do more to ease the humanitarian crisis in Gaza, though so far it has neither supported France's initiative to recognize Palestine as a state nor to halt weapons sales to Israel. (Photo by Sean Gallup/Getty Images)
Image credit: Sean Gallup - 2025 Getty Images
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O país britânico exigiu um cessar-fogo imediato para acabar com a violência, a libertação de reféns e a permissão para que a ONU envie ajuda humanitária para a região.


Além disso, o Reino Unido pediu que Israel confirme que não haverá anexações na Cisjordânia. Keir Starmer afirmou em entrevista coletiva que a decisão de reconhecer Estado da Palestina está condicionada à melhoria da situação em Gaza e ao compromisso de Israel com uma paz duradoura. O governo britânico também está trabalhando em conjunto com líderes europeus para desenvolver um novo plano de paz e discutir formas de aumentar a ajuda humanitária para Gaza.


A nota divulgada pelo gabinete do premiê ressaltou que o reconhecimento do Estado palestino por si só não resolverá os problemas em Gaza. Portanto, o Reino Unido está adotando medidas imediatas para aliviar a crise humanitária na região, incluindo o envio de suprimentos aéreos junto à Jordânia e a transferência de crianças feridas de Gaza para hospitais britânicos. A pressão sobre Keir Starmer para adotar uma postura mais rígida em relação a Israel tem aumentado dentro do Partido Trabalhista, especialmente após o anúncio do presidente da França, Emmanuel Macron, de reconhecer um Estado palestino em setembro.


Para Starmer, é essencial que as forças israelenses sejam retiradas de Gaza, juntamente com o fim da liderança do Hamas na região. Ele enfatizou que o Hamas é uma organização terrorista responsável por graves ataques e não deve ser recompensado. O comunicado do gabinete do premiê ainda destaca a necessidade de libertação imediata de reféns por parte do Hamas, assinatura de um cessar-fogo imediato, renúncia à participação no governo de Gaza e compromisso com o desarmamento.