Entenda por que Israel precisa dos EUA para atacar usina no Irã |
Date: Jun 18, 2025 |
![]() |
Image title: RICHLAND, WA - JUNE 30: The Environmental Restoration Disposal Facility is seen at the Hanford Nuclear Reservation June 30, 2005 near Richland, Washington. The landfill is used to discard contaminated soil, building materials and debris from cleanup work at the rate of 600,000 tons per year. Hanford was a plutonium production complex that played a key role in the nation's defense beginning in the 1940's with the Manhattan Project to develop the atomic bomb and continued for 40 years. The cleanup of the Hanford site is under the direction of the U.S. Department of Energy with annual cleanup costs of $2 billion and an estimated total cost of $50 billion to $60 billion. (Photo by Jeff T. Green/Getty Images) |
Image credit: Jeff T. Green - 2005 Getty Images |
Link: https://www.estadao.com.br/internacional/como-e-a-usina-nuclear-do-ira-que-israel-nao-consegue-atacar-sem-a-ajuda-dos-eua-veja-infografico/ |
No Irã, a usina nuclear de Fordo encontra-se protegida dentro de uma montanha, com a intenção de evitar possíveis ataques. Recentemente, o país descobriu-se vulnerável a uma poderosa arma dos Estados Unidos, a bomba de 13.667 kg capaz de penetrar no solo e atingir instalações densamente protegidas, como a de Fordo. Conhecida como "bomba destruidora de bunkers", essa arma é projetada para destruir abrigos subterrâneos profundos, como os encontrados em usinas nucleares. Apenas o bombardeiro stealth americano B-2 tem capacidade de transportar essa bomba. A importância estratégica da usina de Fordo é evidente, já que foi relatado em março de 2023 que o Irã tinha urânio enriquecido a 83,7% de pureza no local, próximo ao nível necessário para armas nucleares. Apesar de ressaltar que seu programa nuclear é pacífico, o Irã se encontra sob vigilância internacional devido a essas descobertas. Além disso, a presença de centrífugas avançadas na instalação torna-a um ponto-chave de interesse para países como Israel e os Estados Unidos. Israel, por sua vez, tem se mostrado limitado em seus esforços para destruir a usina de Fordo por conta própria. Com a incapacidade de obter a "bomba destruidora de bunkers" dos EUA, Israel desenvolveu estratégias alternativas, incluindo a possibilidade de atacar as plantas de energia próximas a Fordo. Essas ações visam desacelerar o enriquecimento de urânio na instalação, crucial para impedir a produção de armas nucleares. Atualmente, as tensões na região apontam para possíveis desdobramentos no futuro próximo, colocando em jogo a estabilidade geopolítica do Oriente Médio. |