Segundo informações divulgadas pela colunista Letícia Casado, do UOL, Rachel ocupou o cargo até 17 de agosto, deixando-o em meio a tentativas da Justiça de intimar a empresa a cumprir ordens do STF. A suspeita é de que a advogada tenha deixado o cargo com o intuito de descumprir as decisões judiciais.
Rachel foi novamente indicada para a função na última sexta-feira, porém a rede social ainda está providenciando a documentação para formalizar a nomeação. A advogada teve suas contas bloqueadas, constando apenas R$6,66 de saldo na data do bloqueio. Tal medida foi tomada juntamente com o bloqueio das contas bancárias da rede social para o pagamento de multas decorrentes do descumprimento de ordens judiciais.
A advogada foi alvo de uma decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que determinou multa e ameaça de prisão em caso de descumprimento de intimação judicial para prestar esclarecimentos à Justiça. De acordo com o juiz, Rachel agiu de má-fé ao tentar evitar a intimação da decisão proferida nos autos, buscando frustrar o seu cumprimento.
Os descumprimentos sucessivos das ordens judiciais resultaram no bloqueio da rede social no país. Após o pagamento das multas decorrentes do descumprimento das decisões, bem como a indicação da representante legal, era esperado que o acesso fosse restabelecido. No entanto, o histórico de problemas judiciais pode dificultar a resolução do impasse entre a empresa e a Justiça. |