Israel começa a transferir presos palestinos em troca de reféns |
| Date: Oct 11, 2025 |
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| Image title: SOUTHERN ISRAEL, ISRAEL - OCTOBER 9: Israeli soldiers rest near artillery units near the border with the Gaza Strip on October 9, 2025 in Southern Israel, Israel. Overnight, the US president announced that Israel and Hamas had agreed to the first phase of a ceasefire plan that would see the release of hostages - held in Gaza after their capture on Oct. 7, 2023 - in the coming days. Israel's government is meeting today to formally approve the deal. (Photo by Amir Levy/Getty Images) |
| Image credit: Amir Levy - 2025 Getty Images |
| Link: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/10/israel-transfere-prisioneiros-palestinos-enquanto-hamas-reune-refens-em-gaza.shtml |
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Tel Aviv iniciou a transferência dos prisioneiros palestinos que serão trocados por reféns, segundo informou o Serviço Prisional de Israel neste sábado (11). Milhares de agentes de segurança participaram da operação durante a madrugada, conduzindo os detidos para as prisões de Ofer, na Cisjordânia, e Ketziot, no deserto de Negev, no sul de Israel. Os prisioneiros permanecerão nesses locais até que seja dada a ordem para prosseguir com a operação. A movimentação ocorre após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar na sexta-feira (10) que o Hamas estava reunindo os reféns na Faixa de Gaza e que parte deles já estava sendo recuperada. Segundo ele, a expectativa é que os sequestrados sejam entregues a Israel na segunda-feira (13). O plano de paz proposto por Trump prevê a libertação dos 47 reféns restantes do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Em troca, Israel libertará 250 prisioneiros palestinos e 1.700 moradores de Gaza detidos desde o início da guerra. O desarmamento do Hamas e outros pontos sensíveis ainda precisam ser negociados na segunda fase do acordo. A guerra deixou Gaza em ruínas, com milhões de toneladas de escombros que devem levar anos para serem removidos. O cessar-fogo permitiu o retorno de centenas de milhares de palestinos às suas casas destruídas e abriu caminho para a entrada de ajuda humanitária, essencial diante da escassez de alimentos, água e medicamentos no território. |