Morte do líder do Hezbollah em ataque israelense sacode o Oriente Médio |
| Date: Sep 28, 2024 |
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| Image title: ISTANBUL, TURKEY - SEPTEMBER 28: A woman holds a poster of Hezbollah leader Sayyed Hassan Nasrallah in front of the Israeli Consulate during a solidarity march and protest for Palestine and Lebanon outside the Israeli Consulate on September 28, 2024 in Istanbul, Turkey. The protests come as the world reacts to the announcement by Israel that it had killed Hezbollah leader Sayyed Hassan Nasrallah in an airstrike yesterday. (Photo by Chris McGrath/Getty Images) |
| Image credit: Chris McGrath - 2024 Getty Images |
| Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/28/morte-de-nasrallah-tem-mais-impacto-que-a-de-bin-laden-e-resposta-do-ira-depende-de-programa-nuclear-dizem-analistas.ghtml |
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Neste sábado (28), a morte do líder do grupo Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio promovido por Israel em Beirute na sexta-feira (27), tem gerado repercussões políticas significativas na região. Analistas apontam que a perda de Nasrallah representa um golpe considerável para o Irã, enfraquecendo sua posição e intensificando a aposta de Teerã em seu programa nuclear. A morte do comandante é considerada mais impactante do que a de Osama bin Laden ou Saddam Hussein, e especialistas afirmam que o grupo extremista foi "decapitado" com o ataque, o que equivale a uma perda crucial para o Irã, principal rival de Israel no Oriente Médio. O Hezbollah, parte do Irã e majoritariamente formado por xiitas, era considerado uma das milícias mais poderosas do mundo. A morte de Nasrallah e de outras lideranças do grupo coloca em questão seu futuro, sendo possível que Hashem Saffiedine, primo do líder falecido e treinado no Irã, seja o próximo líder. O Irã anunciou oficialmente cinco dias de luto pela morte de Nasrallah e o líder supremo do país, Ali Khamenei, declarou que a morte do comandante não ficará sem vingança, comprometendo-se a apoiar o Hezbollah e o povo do Líbano diante dos ataques israelenses. Os conflitos na região, que têm escalado desde outubro do ano passado com provocações entre Israel, Hamas e Hezbollah, resultaram em bombardeios, mortes e um êxodo de libaneses. O Irã, aliado do grupo Hezbollah, prometeu confrontar o "regime usurpador, opressivo e perverso" de Israel em resposta aos ataques. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tem adotado uma postura de "guerra total", o que gera incertezas sobre a possibilidade de o conflito se estender também ao Irã. A situação geopolítica delicada e a ameaça nuclear do Irã mantêm a região do Oriente Médio em alerta. |