Novos detalhes no caso do empresário encontrado morto em Interlagos

Um recente laudo pericial trouxe à tona informações alarmantes sobre a morte do empresário Adalberto Amarillo dos Santos Junior, de 36 anos, cujo corpo foi descoberto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Segundo a CNN, peritos identificaram terra nos pulmões, no nariz, nos olhos e na boca da vítima. O laudo aponta que sua causa de morte foi asfixia mecânica, porém ainda não se pode afirmar se foi esse fator específico que o levou à morte.

Além disso, o corpo de Adalberto apresentava ferimentos no joelho e escoriações no pescoço, indicando possíveis sinais de agressão física. Uma nova testemunha se revelou peça-chave na investigação ao relatar ter presenciado o crime. Essa testemunha, que compareceu à Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa sob proteção policial, apontou três seguranças do evento de motos como possíveis autores do homicídio.

Até o momento, não há mandado de prisão em andamento, porém as autoridades planejam colher novos depoimentos nos próximos dias e continuar analisando imagens de câmeras de segurança e outros laudos complementares para esclarecer os fatos. O empresário esteve presente em um festival de motos no Autódromo de Interlagos, o Interlagos 2025: Edição Moto, em 30 de maio. Imagens mostram Adalberto chegando sozinho ao evento e posteriormente encontrando-se com um amigo antes de desaparecer.

O corpo de Adalberto foi descoberto em 3 de junho por um funcionário do autódromo em um buraco nas obras do local, sem calça e tênis, mas com o capacete e celular. O laudo da morte do empresário aponta que havia presença de terra nas vias aéreas, reforçando a suspeita de que ele tenha sido colocado vivo no buraco. A investigação segue em progresso e a colaboração da testemunha protegida pode ser crucial para a solução desse enigma.