Lula diz que não vai "implorar" por apoio do Centrão para governar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou sua postura firme em relação às ameaças do União Brasil e do PP de se desvincularem do governo. Durante sua agenda no Maranhão para a entrega de residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida, Lula declarou que não irá "implorar" apoio de partidos do Centrão. Destacando que não fica "tentando comprar deputado", o presidente deixou claro que quem desejar se posicionar contra seu governo está livre para fazê-lo.

Após atravessar um período de crises no primeiro semestre de 2025, Lula vem reganhando popularidade e afirmou que é crucial não subestimar o trabalho a ser feito para evitar que seu adversário se torne competitivo nas eleições presidenciais de 2026. O presidente destacou a importância de não dar brechas para a extrema direita voltar ao poder, ressaltando que acredita na dificuldade de ser derrotado na tentativa de reeleição.

Mesmo diante das pressões enfrentadas pelos ministros do Esporte, André Fufuca, do PP, e do Turismo, Celso Sabino, do União Brasil, para que deixem seus cargos, ambos têm demonstrado interesse em permanecer no governo. Lula, por sua vez, expressou seu desejo de que os ministros continuem em seus postos e elogiou o trabalho desempenhado por eles. Durante a entrega de unidades habitacionais no Maranhão, Fufuca declarou seu apoio à reeleição de Lula, manifestando seu alinhamento com as políticas sociais implementadas pelo presidente.

Enfrentando a possibilidade de expulsão de suas respectivas legendas, os ministros Fufuca e Sabino optaram por permanecer no governo, mesmo sob a pressão dos partidos. Lula ressaltou que a decisão sobre a permanência dos ministros cabe a cada um deles, mas demonstrou sua preferência para que continuem em seus cargos. Durante o evento no Maranhão, Fufuca fez um discurso enfático em apoio ao presidente e expressou sua admiração pelas políticas sociais colocadas em prática durante o governo Lula.