Banco Central proíbe instituições financeiras de usarem termos não relacionados às suas atividades

Date: Nov 28, 2025
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O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tomaram uma decisão importante para o setor financeiro no Brasil. A partir de agora, está proibido que instituições financeiras usem em seus nomes termos que sugiram uma atividade para a qual não tenham autorização específica. A medida visa evitar que clientes e usuários sejam induzidos ao erro por meio da nomenclatura das empresas que oferecem serviços financeiros.

De acordo com o comunicado divulgado pelo BC, as instituições autorizadas devem utilizar termos que deixem claro aos clientes e usuários a modalidade de serviços que estão sendo prestados. Essa iniciativa surge após discussões sobre a necessidade de impedir o uso de nomes inadequados, como no caso de uma fintech que utiliza o termo "banco" em seu nome, mesmo sem autorização para operar nessa categoria.

O Conselho Monetário Nacional é composto pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. A decisão conjunta das entidades reguladoras busca trazer mais transparência e segurança aos consumidores do setor financeiro, garantindo que as instituições sejam identificadas corretamente quanto à sua atuação no mercado.

A medida visa essencialmente proteger os consumidores contra possíveis práticas enganosas de empresas que adotam nomes que não condizem com suas autorizações legais. A proibição de termos não relacionados às atividades das instituições financeiras busca promover um ambiente mais claro e confiável para os clientes, garantindo que saibam exatamente o tipo de serviço que estão contratando.

Essa regulamentação é mais uma forma de garantir a integridade e a transparência do sistema financeiro nacional. O Banco Central reforça a importância do cumprimento dessa norma por parte de todas as instituições autorizadas, visando proteger a reputação do setor e assegurar a confiança dos consumidores nas operações financeiras realizadas no país.