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Uma bolha de calor está prestes a atingir alguns estados brasileiros a partir desta semana e levar temperaturas extremamente altas às regiões, de acordo com a MetSul Meteorologia. Municípios do Sul, Centro-Oeste e Sudeste do país devem enfrentar altas temperaturas nos próximos dias. Segundo a MetSul, os estados que devem registrar as maiores temperaturas são Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Em São Paulo, a previsão é que a bolha de calor atinja principalmente as cidades mais a oeste do interior paulista, assim como na região oeste dos estados vizinhos. Temperaturas elevadas, entre 35ºC e 40ºC, serão sentidas ao longo da semana. No Rio Grande do Sul, a previsão é de que as temperaturas "escalem gradualmente" a partir de terça-feira. O pico do calor intenso está previsto para ocorrer na segunda metade da semana, com "calor excessivo" esperado em Porto Alegre na quinta e sexta-feira.
As temperaturas na região metropolitana da capital gaúcha podem atingir marcas entre 36ºC e 38ºC, podendo alcançar valores ainda mais altos em locais isolados. No oeste gaúcho, municípios como Quaraí e Uruguaiana devem registrar máximas de 40ºC. A MetSul também alerta para o risco de temporais, com condições propícias para chuvas fortes, vendavais e granizo, especialmente a partir da segunda metade da semana.
A bolha de calor se forma devido à permanência de uma área de alta pressão sobre a região, aprisionando o ar quente por baixo e funcionando como uma "tampa de panela". A atual bolha de calor na América do Sul tem seu centro entre o Paraguai e o Centro-Oeste do Brasil, expandindo massas de ar quente verticalmente e criando uma cúpula de alta pressão. Com as mudanças climáticas, a frequência e duração das bolhas de calor tendem a aumentar no Brasil e no mundo, segundo a MetSul.
Essa situação meteorológica pode ser comparada com o que foi observado na virada do ano, quando o calor causou tempestades isoladas que, por vezes, resultaram em temporais intensos com danos. A previsão é de que essas tempestades se formem principalmente da tarde para a noite, devido ao aquecimento diurno que gera movimentos convectivos na atmosfera. |