Presidente da Apae de Bauru é preso suspeito no caso de desaparecimento de funcionária |
Date: Aug 16, 2024 |
Image credit: Reprodução Facebook |
Link: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/08/presidente-da-apae-de-bauru-e-preso-apos-desaparecimento-de-funcionaria.shtml |
Nesta quinta-feira (15), a Polícia Civil prendeu Roberto Franceschetti Filho, presidente da Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) de Bauru. Ele é considerado suspeito no caso do desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, secretária-executiva da entidade. Claudia, que trabalhava na Apae há 20 anos, foi vista pela última vez no dia 6 de agosto, ao deixar o prédio do escritório administrativo da instituição. As câmeras de segurança registraram Claudia caminhando até um carro da Apae, segurando um envelope. A polícia encontrou uma pistola calibre 380 na casa do suspeito, o mesmo calibre do estojo encontrado no veículo em que Claudia foi vista pela última vez. O carro, uma Spin branca, foi localizado no dia seguinte em um bairro a sete quilômetros de distância da instituição. Desde então, familiares e amigos têm se mobilizado para tentar encontrá-la. O inquérito está sob sigilo, e a polícia realiza buscas para encontrar o corpo de Claudia. Os investigadores acreditam que Claudia tenha sido assassinada no dia do seu desaparecimento. Franceschetti foi conduzido à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru para prestar depoimento e, posteriormente, transferido para a penitenciária de Pirajuí, onde aguardará a audiência de custódia. A polícia realizou diligências em uma área de descarte de materiais da Apae após evidências apontarem que Claudia teria sido morta no dia 6 de agosto. No entanto, nada significativo foi encontrado. A Apae emitiu uma nota afirmando que se surpreendeu com o envolvimento de Roberto Franceschetti Filho no desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo e que esse fato não possui relação com os serviços prestados pela instituição. Imagens das câmeras de segurança registraram o momento em que Claudia caminhava em direção ao carro da Apae e entrava nele com um envelope nas mãos, ela deixou o local sem documentos e sem o seu celular. O veículo foi localizado estacionado no dia 7 de agosto e a chave estava no quebra-sol. Após perícia, o carro será devolvido à Apae. A defesa de Franceschetti ainda não se pronunciou sobre a prisão. Além dele, outros dois homens foram presos, mas a polícia não divulgou detalhes sobre o envolvimento deles no suposto crime. Fundada há 59 anos em Bauru, a Apae possui 300 funcionários e continua a atender aos seus 4 mil usuários normalmente, segundo nota assinada pela vice-presidente da instituição. |