Belo Horizonte está a 104 dias sem chuva; saiba o que isso implica

Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, enfrenta um período marcante de estiagem. À medida que a cidade se aproxima da marca de 105 dias sem precipitação, seus moradores têm de se adaptam a um cenário onde o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são os protagonistas. Este fenômeno não é apenas um detalhe meteorológico, mas um evento que pode afetar a saúde pública e até mesmo a economia local.

A Defesa Civil de Belo Horizonte alerta para a baixa umidade relativa do ar, que entre 12h e 17h do dia de hoje (31) pode atingir índices críticos, próximos a 30%. Este cenário é típico de períodos de estiagem e requer atenção especial para evitar problemas de saúde relacionados ao ar seco. 

A persistência do tempo seco tem implicações diretas para a saúde dos habitantes de Belo Horizonte. A baixa umidade pode agravar condições respiratórias e causar desconforto ocular e dérmico. As autoridades de saúde recomendam a hidratação constante, o uso de umidificadores de ar (baldes com água podem ajudar) e janela abertas para manter os locais sempre ventilados.

Diante desse quadro de estiagem, a população é aconselhada a adotar medidas preventivas, como evitar exercícios físicos ao ar livre nos períodos mais quentes do dia, manter-se hidratado e atentar para o consumo consciente de água, crucial em tempos de escassez de chuva.  A atenção aos idosos e crianças, mais vulneráveis às condições extremas, é essencial.

Não se pode ignorar o contexto maior das mudanças climáticas ao analisar a atual estiagem em Belo Horizonte. Especialistas apontam que fenômenos extremos, como longos períodos sem chuva, tendem a se tornar mais frequentes e intensos. Isso exige uma reflexão sobre a sustentabilidade e a resiliência das cidades.