Ucrânia pressiona por adesão à Otan, mas aliança adia a decisão |
| Date: Dec 4, 2024 |
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| Image title: GRANADA, SPAIN - OCTOBER 5: Ukraine's President Volodymyr Zelenskyy poses for a photo before a meeting with British Prime Minister Rishi Sunak during the European Political Community summit at the Palacio de Congreso on October 5, 2023 in Granada, Spain. Heads of state or government are expected to attend the meeting from all 27 EU member states and 20 European non-members, with the main focus of the summit being the 2022 Russian invasion of Ukraine and artificial intelligence. (Photo by Juan Medina - Pool/Getty Images) |
| Image credit: Pool - 2023 Getty Images |
| Link: https://www.infomoney.com.br/mundo/ucrania-pressiona-para-se-tornar-membro-da-otan-mas-aliados-evitam-convite/ |
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A Ucrânia está em busca da adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para garantir sua segurança futura, porém, durante uma reunião de ministros das Relações Exteriores nesta terça-feira (3), a aliança evitou o pedido de Kiev por um convite imediato. O ministro ucraniano das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, enfatizou que a adesão à Otan seria crucial para eliminar um dos principais argumentos da Rússia em sua guerra contra o país. Apesar da declaração da Otan de que o caminho da Ucrânia rumo à adesão é "irreversível", a aliança ainda não definiu uma data concreta ou emitiu um convite formal. Segundo diplomatas, não há consenso entre os 32 membros para tomar essa decisão, e alguns países preferem aguardar para conhecer a posição do novo governo do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Durante as discussões em Bruxelas, ministros de alguns países como Lituânia, República Tcheca e Hungria afirmaram que não houve avanços significativos em relação à adesão da Ucrânia à Otan. Enquanto a Lituânia vê o convite como um passo necessário, destaca que ainda não há unanimidade sobre o assunto. Já a Hungria, que mantém laços estreitos com a Rússia, continua se opondo à entrada da Ucrânia na aliança, justificando que um país em guerra não poderia contribuir para a segurança do bloco. O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, ressaltou a importância de fornecer mais armas à Ucrânia para repelir as forças russas, dado o suposto desinteresse do presidente Vladimir Putin pela paz. Rutte pontuou que a prioridade é garantir que a Ucrânia esteja em posição de força para participar de futuras negociações de paz. |