Payet nega acusações de agressão e alega práticas sadomasoquistas no relacionamento

O jogador francês Dimitri Payet, atleta do Vasco, foi ouvido pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após acusações feitas pela advogada Larissa Ferrari, quem ele se relacionava desde o ano passado. Segundo o relato de Payet, o relacionamento iniciado em agosto de 2024 foi marcado por práticas sadomasoquistas, das quais a advogada compartilhava o interesse, incluindo o desejo de ser urinada durante as relações. Payet negou veementemente as acusações de agressão física e verbal, afirmando que as marcas no corpo de Larissa teriam sido causadas por outros fatores, como contato com móveis.

De acordo com informações apuradas, Payet mencionou que a prática de beber urina era comum entre o casal e que Larissa manifestou o desejo espontâneo de realizá-la em diversas ocasiões. Por sua vez, Larissa acusa Payet de violência física, psicológica e sexual, além de práticas degradantes e humilhantes, tendo registrado hematomas e situações de submissão forçada em boletins no Rio de Janeiro e no Paraná.

As perícias realizadas confirmaram a presença de hematomas por "ação contundente", no entanto, não puderam determinar a causa exata das lesões. Payet reforçou em sua declaração que o relacionamento era marcado pelo consentimento mútuo, incluindo trocas de mensagens íntimas e encontros frequentes entre o casal.

O caso está em fase de investigação policial, com o inquérito resguardado sob sigilo. Além das análises físicas, foi realizado um laudo psicológico que identificou Larissa com Transtorno de Personalidade Borderline, indicando que ela foi vítima de violências em diferentes formas. Segundo o documento, a advogada alega que Payet se aproveitava de sua fragilidade emocional para obter vantagens no relacionamento, alegação que ainda será investigada no desenrolar do caso.