Primeira Turma do STF forma maioria para condenar ex-presidente Bolsonaro e outros réus por trama golpista

Primeira Turma do STF forma maioria para condenar ex-presidente Bolsonaro e outros réus por trama golpista
Date: Sep 11, 2025

Image title: BRASILIA, BRAZIL - JUNE 10: Brazil's former President Jair Bolsonaro reacts as he arrives at the Supreme Federal Court on June 10, 2025 in Brasilia, Brazil. Bolsonaro is accused of leading an attempted coup against the current President of Brazil Lula Da Silva. (Photo by Arthur Menescal/Getty Images)
Image credit: Arthur Menescal - 2025 Getty Images
Link: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/11/primeira-turma-do-stf-forma-maioria-para-condenar-bolsonaro-por-todos-os-crimes-da-trama-golpista.ghtml
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na chamada Trama Golpista. O placar chegou a 3 votos a 1 após os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia acompanharem o relator e votarem pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares envolvidos. Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro e de mais réus incluem a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano qualificado. O ministro Luiz Fux divergiu, votando pela absolvição da maioria dos réus, porém, votou pela condenação de Mauro Cid e Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar, com a expectativa do julgamento ser concluído até sexta-feira (12). A denúncia da PGR apontou que o núcleo crucial da trama, formado por Bolsonaro, sete ex-ministros e militares, teria organizado e executado uma série de ações com o intuito de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2021 e 2023. Para os ministros que votaram pela condenação, as provas apresentadas, como lives, reuniões, documentos, planos golpistas e atos violentos, comprovam uma tentativa concreta de ruptura da ordem democrática.

Date: Sep 11, 2025

Image title: BRASILIA, BRAZIL - JUNE 10: Brazil's former President Jair Bolsonaro reacts as he arrives at the Supreme Federal Court on June 10, 2025 in Brasilia, Brazil. Bolsonaro is accused of leading an attempted coup against the current President of Brazil Lula Da Silva. (Photo by Arthur Menescal/Getty Images)

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (11) para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por todos os crimes dos quais foram acusados pela Procuradoria-Geral da República na chamada Trama Golpista. O placar chegou a 3 votos a 1 após os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cármen Lúcia acompanharem o relator e votarem pela condenação de Bolsonaro, seus ex-auxiliares e militares envolvidos.

Os crimes pelos quais já há maioria pela condenação de Bolsonaro e de mais réus incluem a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada e dano qualificado. O ministro Luiz Fux divergiu, votando pela absolvição da maioria dos réus, porém, votou pela condenação de Mauro Cid e Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. O ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, será o último a se manifestar, com a expectativa do julgamento ser concluído até sexta-feira (12).

A denúncia da PGR apontou que o núcleo crucial da trama, formado por Bolsonaro, sete ex-ministros e militares, teria organizado e executado uma série de ações com o intuito de impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), entre 2021 e 2023. Para os ministros que votaram pela condenação, as provas apresentadas, como lives, reuniões, documentos, planos golpistas e atos violentos, comprovam uma tentativa concreta de ruptura da ordem democrática.