Coreia do Sul planeja criar ministério para combater queda na taxa de natalidade

Coreia do Sul planeja criar ministério para combater queda na taxa de natalidade
Date: May 9, 2024

Image title: SEOUL, SOUTH KOREA - FEBRUARY 17: A mothers carry her baby at a Pregnancy and Maternity exhibition ?Babyfair 2005? on February 17, 2005 in Seoul, South Korea. Babyfair 2005 has more than 350 exhibits comprised of companies, from South Korea and many other countries, showcasing all aspects of maternity and baby products, ideas, information and services and is actively campaigning against the low birth-rate in South Korea, which is one of the lowest in the world. (Photo by Chung Sung-Jun/Getty Images)
Image credit: Chung Sung-Jun - Getty Images
Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/05/09/presidente-da-coreia-do-sul-deseja-criar-ministerio-para-aumentar-a-taxa-de-natalidade.ghtml
Em pronunciamento à nação nesta quinta-feira (9), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou sua intenção de criar um novo ministério com o objetivo de reverter a queda na taxa de natalidade do país. Diante da ameaça iminente de uma crise demográfica, o presidente solicitou a cooperação do Parlamento para revisar a estrutura governamental e estabelecer o Ministério do Planejamento contra a baixa taxa de natalidade. Nos últimos anos, o governo sul-coreano tem investido bilhões de dólares em medidas para incentivar o aumento da taxa de natalidade. No entanto, em 2023 o país registrou apenas 230.000 nascimentos, o menor número desde 1970, quando os dados estatísticos começaram a ser coletados. A taxa de fecundidade, que representa o número médio de filhos que se espera que uma mulher tenha, também apresentou uma queda, chegando a 0,72. Tal número está muito abaixo do índice de 2,1, considerado necessário para manter a atual população de 51 milhões de habitantes. A combinação da baixa taxa de natalidade com a longevidade dos sul-coreanos, uma das mais altas do mundo, traz consigo a ameaça de uma crise demográfica no país. Mesmo com a destinação de bilhões de dólares em subsídios econômicos para os pais, serviços de cuidados infantis e auxílios para tratamentos de infertilidade, a queda no número de nascimentos não foi contida.

Date: May 9, 2024

Image title: SEOUL, SOUTH KOREA - FEBRUARY 17: A mothers carry her baby at a Pregnancy and Maternity exhibition ?Babyfair 2005? on February 17, 2005 in Seoul, South Korea. Babyfair 2005 has more than 350 exhibits comprised of companies, from South Korea and many other countries, showcasing all aspects of maternity and baby products, ideas, information and services and is actively campaigning against the low birth-rate in South Korea, which is one of the lowest in the world. (Photo by Chung Sung-Jun/Getty Images)

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Em pronunciamento à nação nesta quinta-feira (9), o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou sua intenção de criar um novo ministério com o objetivo de reverter a queda na taxa de natalidade do país. Diante da ameaça iminente de uma crise demográfica, o presidente solicitou a cooperação do Parlamento para revisar a estrutura governamental e estabelecer o Ministério do Planejamento contra a baixa taxa de natalidade.

Nos últimos anos, o governo sul-coreano tem investido bilhões de dólares em medidas para incentivar o aumento da taxa de natalidade. No entanto, em 2023 o país registrou apenas 230.000 nascimentos, o menor número desde 1970, quando os dados estatísticos começaram a ser coletados.

A taxa de fecundidade, que representa o número médio de filhos que se espera que uma mulher tenha, também apresentou uma queda, chegando a 0,72. Tal número está muito abaixo do índice de 2,1, considerado necessário para manter a atual população de 51 milhões de habitantes.

A combinação da baixa taxa de natalidade com a longevidade dos sul-coreanos, uma das mais altas do mundo, traz consigo a ameaça de uma crise demográfica no país. Mesmo com a destinação de bilhões de dólares em subsídios econômicos para os pais, serviços de cuidados infantis e auxílios para tratamentos de infertilidade, a queda no número de nascimentos não foi contida.