Argentina anuncia saída da OMS enfatizando soberania na gestão da saúde Argentina anuncia saída da OMS enfatizando soberania na gestão da saúde Argentina anuncia saída da OMS alegando divergências na gestão sanitária

Date: Feb 5, 2025
Image title: NATIONAL HARBOR, MARYLAND - FEBRUARY 24: President of Argentina Javier Milei speaks at the Conservative Political Action Conference (CPAC) at the Gaylord National Resort Hotel And Convention Center on February 24, 2024 in National Harbor, Maryland. Attendees descended upon the hotel outside of Washington DC to participate in the four-day annual conference and hear from conservative speakers from around the world who range from journalists, U.S. lawmakers, international leaders and businessmen. (Photo by Anna Moneymaker/Getty Images)
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A Argentina anunciou oficialmente, nesta quarta-feira (5 de fevereiro de 2025), sua saída da Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão foi comunicada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni, que afirmou que o presidente argentino, Javier Milei, instruiu o ministro das Relações Exteriores, Gerardo Werthein, a retirar a participação do país na OMS devido a divergências na gestão sanitária, especialmente em relação ao enfrentamento da pandemia da Covid-19.


Adorni ressaltou que a atitude visa afirmar a soberania da Argentina nas questões de saúde, destacando que o país não receberá financiamento da OMS para a gestão nacional da saúde. Isso permite, segundo o porta-voz, mais flexibilidade para implementar políticas adaptadas à realidade do país, garantindo também maior disponibilidade de recursos. Além disso, Adorni criticou a postura da OMS durante a gestão do ex-presidente Alberto Fernández, apontando para o que considerou como "o maior confinamento da história da humanidade e a falta de independência em relação à influência política de alguns estados".


A decisão argentina ocorre após os Estados Unidos, principal país financiador da OMS, anunciarem sua saída da organização. O presidente norte-americano, Donald Trump, citou questões como a suposta má gestão da pandemia e a falta de independência política como motivos para a retirada dos EUA. Por sua vez, a Argentina segue o mesmo caminho, reiterando a importância da soberania nacional na gestão da saúde e afirmando que não permitirá a intervenção de organismos internacionais nessa área.