Trump mantém tarifa ao Brasil e prazo para acordo comercial |
| Date: Jul 30, 2025 |
![]() |
| Image title: TURNBERRY, SCOTLAND - JULY 27: U.S. President Donald Trump speaks during a meeting with President of the European Commission Ursula von der Leyen at Trump Turnberry golf club on July 27, 2025 in Turnberry, Scotland. U.S. President Donald Trump is visiting his Trump Turnberry golf course, as well as Trump International Golf Links in Aberdeenshire, during a brief visit to Scotland from July 25 to 29. (Photo by Andrew Harnik/Getty Images) |
| Image credit: Andrew Harnik - 2025 Getty Images |
| Link: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/trump-diz-que-prazo-de-1o-de-agosto-nao-muda-brasil-tera-taxa-de-50/ |
|
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30 de junho, que não haverá prorrogação do prazo para a negociação de acordos comerciais antes da entrada em vigor de tarifas mais altas. Ele reforçou o dia 1º de agosto como data-limite, destacando a importância do cumprimento do cronograma para os interesses norte-americanos. Empresas brasileiras de setores como o agronegócio e a indústria já enfrentam impactos, com contratos de exportação suspensos e embarques cancelados para os EUA. Um dos segmentos mais afetados é o de pescados. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, todos os embarques foram suspensos e os pedidos, cancelados. Diante desse cenário, entidades representativas do setor produtivo têm pressionado o governo federal a agir com celeridade nas negociações com os Estados Unidos e a considerar um pedido formal de prorrogação do prazo. O Fundo Monetário Internacional (FMI) também tem alertado para os riscos econômicos decorrentes das tarifas. A vice-diretora do Departamento de Pesquisa da entidade, Petya Koeva-Brooks, afirmou que as novas taxas impostas pelos EUA podem agravar a desaceleração da economia brasileira. Em resposta, o governo prepara um plano de contingência para apoiar os setores atingidos. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o anúncio oficial sobre as medidas caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar das pressões, Haddad descartou retaliações comerciais, afirmando que o governo não pretende "devolver na mesma moeda", por preocupação com os efeitos sobre a população brasileira. O diálogo com os EUA segue como prioridade, e há expectativa de que o vice-presidente Geraldo Alckmin viaje ao país para tentar avançar nas negociações. A tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos se intensifica, e os próximos passos do governo brasileiro em resposta às tarifas anunciadas por Trump continuam em debate. |