Taxa dos EUA ameaça exportações brasileiras e empresas buscam alternativas

Date: Jul 31, 2025
Image title: KEELUNG, TAIWAN - APRIL 04: Containers are seen at the Port of Keelung on April 04, 2025 in Keelung, Taiwan. U.S. President Donald Trump on Wednesday announced sweeping "reciprocal tariffs" on U.S. trading partners, including a 32 percent tax on goods from Taiwan that is set to take effect on April 9. Taiwan said on Thursday that U.S. tariffs levied on the island were unreasonable and it would discuss them with Washington, partly blaming U.S. tech curbs on China in President Donald Trump's first term for driving the trade imbalance. (Photo by Annabelle Chih/Getty Images)
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Empresas brasileiras enfrentam desafios devido às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos do Brasil. A medida anunciada por Donald Trump preocupa setores como armamentos, alimentos, madeira e celulose, podendo afetar empregos e competitividade no país.

A Taurus, fabricante de armas, avalia mudar o foco de suas operações no Brasil devido à taxa, que ameaça cerca de 2.700 empregos diretos e 15.000 indiretos. A empresa estuda reforçar sua unidade nos EUA, assim como a Minerva Foods, que pretende diversificar seus mercados diante do cenário adverso.

Diversas empresas ainda analisam o impacto das tarifas, postas em vigor em 6 de agosto. Suzano, Citrosuco, Alpargatas e companhias do setor madeireiro aguardam para definir suas estratégias diante da nova política tributária americana. Enquanto isso, a Abimci alerta que o setor madeireiro já sofre com contratos cancelados e embarques suspensos para os EUA, considerando o momento como o "início de um colapso".

A JBS, gigante da proteína animal, também enfrenta desafios devido às restrições impostas, mesmo com grande parte de suas operações já realizadas nos EUA. A preocupação é com possíveis impactos na matriz brasileira, como restrições a remessas de lucros ou componentes industriais.

A expectativa é de que as empresas afetadas encontrem alternativas para garantir a sustentabilidade de suas operações, buscando minimizar as perdas econômicas ocasionadas pelas tarifas norte-americanas. A situação permanece em constante evolução, com as empresas aguardando desdobramentos e buscando soluções para enfrentar os desafios impostos pelas novas medidas comerciais.