Homem agride e faz mulher grávida de refém em MG

Um homem de 25 anos foi preso após agredir e fazer de refém uma jovem de 22 anos, grávida, em Sete Lagoas, região Central de Minas Gerais, durante a noite de terça (30 de julho). O suspeito obrigou a moça, que estava apenas de calcinha e sutiã, a entrar em seu veículo, um Toyota Corolla, ameaçando bater em um poste para que ambos "morressem juntos". A vítima foi resgatada após policiais militares ouvirem seus gritos de socorro.

A polícia recebeu uma denúncia por rádio de um carro Toyota Corolla que estava transitando em alta velocidade pelo bairro Padre Teodoro. Ao se aproximarem, os policiais ouviram os gritos de socorro da passageira vindo de dentro do veículo. Eles ordenaram que o homem parasse, mas ele não obedeceu, dando início a uma perseguição.

Segundo a Polícia Militar, o condutor do veículo apresentava sinais de embriaguez, dirigia em alta velocidade e realizava manobras perigosas. Várias viaturas começaram a perseguir o suspeito. Em determinado momento, ao desrespeitar uma parada obrigatória, o homem colidiu com outro veículo, perdeu o controle do Corolla, rodou na pista e chocou-se contra o meio-fio.

Mesmo após o acidente, o suspeito se recusou a sair do veículo e ameaçou os policiais, colocando a mão na cintura, embora nenhuma arma tenha sido encontrada. A equipe precisou retirá-lo à força do carro. A mulher, em estado de choque, teve que se recuperar antes de ser capaz de conversar com os militares.

A vítima relatou que foi surpreendida pelo homem em sua residência, que estava embriagado e bastante nervoso. Segundo a jovem, o suspeito a agrediu momentos antes de obrigá-la a entrar no veículo.

O boletim de ocorrência registra tapas e socos desferidos contra a vítima. Ela também afirmou ter sido agredida com um celular, que o agressor arrancou de sua mão enquanto tentava pedir ajuda. A mulher apresentava hematomas e ferimentos no rosto, cabeça e braços, além de uma fratura na mão.

De acordo com o relato da vítima, o homem a obrigou a entrar no carro afirmando que eles iriam "bater em um poste e morrer juntos". Foi então que ela começou a gritar por socorro. Já o suspeito se recusou a falar, negou-se a fazer o teste do etilômetro e foi acompanhado por uma advogada até a delegacia.

O registro da ocorrência não menciona se agressor e vítima formavam um casal. Ambos foram atendidos no Hospital Municipal de Sete Lagoas.