Estados Unidos enviarão tropas ao Oriente Médio diante de escalada de conflitos entre Israel e Hezbollah

Date: Sep 23, 2024
Image title: NORTHEASTERN SYRIA - MAY 25: U.S. Army soldiers prepare to go out on patrol from a remote combat outpost on May 25, 2021 in northeastern Syria. U.S. forces, part of Task Force WARCLUB operate from combat outposts in the area, coordinating with the Kurdish-led Syrian Democratic Forces (SDF) in combatting residual ISIS extremists and deterring pro-Iranian militia. (Photo by John Moore/Getty Images)
Image credit: John Moore - 2021 Getty Images
Link: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2024/09/23/eua-anuncia-envio-de-tropas-ao-oriente-medio-apos-escalada-de-conflitos-entre-israel-e-o-hezbollah.ghtml

Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (23) que enviarão tropas ao Oriente Médio devido à ameaça de uma nova guerra entre Israel e o Hezbollah. O Pentágono divulgou a decisão em resposta à escalada de conflitos entre as duas partes, sem especificar a quantidade de soldados nem as bases para as quais serão enviados.


O ataque mais recente de Israel ao Líbano, realizado nesta segunda, resultou na morte de 274 pessoas, incluindo 21 crianças e 31 mulheres, além de profissionais de saúde. O governo libanês relatou mais de 1.024 feridos após os bombardeios que atingiram regiões no sul e leste do país, incluindo a capital Beirute, que também foi alvo na última sexta-feira (20).


As Forças de Defesa de Israel atacaram cerca de 800 alvos do Hezbollah, com a intenção de destruir depósitos de armas e mísseis. Em resposta, o Hezbollah disparou "dezenas" de mísseis em direção a Israel, atingindo a base militar de Nimra, entre outros locais. Israel afirma que os bombardeios têm como objetivo destruir artefatos bélicos que representam ameaça a cidadãos israelenses.


O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que pretende mudar o equilíbrio de forças na fronteira norte do país e proteger sua população. As Forças de Defesa de Israel informaram que mais de 1 milhão de civis tiveram que procurar abrigo em Haifa, no norte do país, devido aos ataques contínuos.


Diante do aumento da violência e do risco de guerra regional, a Embaixada dos EUA no Líbano aconselhou os cidadãos americanos a deixarem o país. Já o ministro do Interior do Líbano anunciou a conversão de escolas em abrigos, enquanto o Ministério da Saúde ordenou o cancelamento de cirurgias eletivas para dar prioridade aos feridos nos bombardeios.