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A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou a morte de duas mulheres, residentes de Macaé, no Norte Fluminense, e Paraty, na Costa Verde, devido à febre oropouche. Este é o terceiro óbito registrado este ano no estado. O número de casos confirmados da doença atingiu 1.581, com sintomas semelhantes aos da dengue e chikungunya.
A febre oropouche é transmitida pela picada do mosquito Culicoides paraense, também conhecido como maruim, podendo os mosquitos do gênero Culex serem vetores. Os sintomas incluem dor de cabeça, muscular, nas articulações, tontura, náusea e diarreia. A transmissão do vírus ocorre através do mosquito infectado, e os primeiros sinais da doença surgem de quatro a oito dias após a exposição.
Como não há vacina ou antiviral disponível para a febre oropouche, o tratamento é realizado com medicamentos para aliviar os sintomas e hidratação. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, os sintomas podem durar de cinco a sete dias, com possibilidade de recuperação total do paciente em semanas. Em casos graves, pode haver evolução para quadros de meningite ou encefalite.
Para prevenir a propagação da doença, é essencial eliminar os criadouros do mosquito, evitando acúmulo de lixo, limpando terrenos, caixas d'água e realizando vistorias para eliminar água parada. É fundamental buscar ajuda médica ao apresentar sintomas graves, sendo necessário consultar um médico em caso de sintomas intensos que não possam ser controlados em casa.
A febre oropouche, comum em regiões com presença do mosquito maruim, demanda atenção da população para prevenção e controle, visando reduzir a propagação da doença e evitar novos casos fatais. Medidas simples, como eliminação de criadouros e busca precoce por assistência médica, são fundamentais para lidar com a situação e proteger a saúde coletiva. |