Aprovação do Presidente Lula sobe após tarifação de Trump, aponta pesquisa

Aprovação do Presidente Lula sobe após tarifação de Trump, aponta pesquisa
Date: Jul 15, 2025

Image title: RIO DE JANEIRO, BRAZIL - NOVEMBER 16: President of Brazil Luis Inácio Lula Da Silva gestures during the closing ceremony of the G20 Social Summit at Pier Mauá on November 16, 2024 in Rio de Janeiro, Brazil. The G20 Social summit took place between November 14 and 16 ahead of The G20 Leaders' Summit, in Rio de Janeiro. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)
Image credit: Buda Mendes - 2024 Getty Images
Link: https://valor.globo.com/politica/noticia/2025/07/15/aprovacao-do-governo-lula-melhora-apos-tarifaco-de-trump-indica-pesquisa-atlasbloomberg.ghtml
A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um aumento de dois pontos percentuais, segundo pesquisa Atlas/Bloomberg. O estudo revelou que 49,7% dos entrevistados aprovam o governo atual, contra os 47,3% registrados em junho. Em contrapartida, a desaprovação teve uma leve queda, passando de 51,8% para 50,3%. A pesquisa, realizada de forma remota com 2.841 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 11 e 13 de julho, destacou que 60,2% dos entrevistados aprovam a política externa do governo Lula, enquanto 38,9% a desaprovam. Quando comparado ao governo anterior, a maioria dos entrevistados (61,1%) acredita que Lula representa melhor o Brasil do que Bolsonaro (38,8%) no âmbito da política externa. Em relação à polêmica tarifação de Trump sobre produtos brasileiros, a pesquisa revela que a maioria dos entrevistados (62,2%) considera a decisão do presidente dos EUA como injustificada. Ainda, cerca de 41% acreditam que a motivação de Trump foi retaliação à participação do Brasil no Brics. Há também quem associe a medida à atuação da família Bolsonaro (36,9%). Outro ponto levantado foi a percepção dos entrevistados sobre a ameaça à soberania brasileira diante da decisão de Trump. Metade dos participantes (50,3%) considera que as justificativas utilizadas pelo presidente dos EUA representam uma ameaça à soberania do Brasil. Quanto à reação do governo brasileiro, 44,8% a consideraram adequada, enquanto 27,5% a classificaram como agressiva e 25,2% como fraca.

Date: Jul 15, 2025

Image title: RIO DE JANEIRO, BRAZIL - NOVEMBER 16: President of Brazil Luis Inácio Lula Da Silva gestures during the closing ceremony of the G20 Social Summit at Pier Mauá on November 16, 2024 in Rio de Janeiro, Brazil. The G20 Social summit took place between November 14 and 16 ahead of The G20 Leaders' Summit, in Rio de Janeiro. (Photo by Buda Mendes/Getty Images)

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A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um aumento de dois pontos percentuais, segundo pesquisa Atlas/Bloomberg. O estudo revelou que 49,7% dos entrevistados aprovam o governo atual, contra os 47,3% registrados em junho. Em contrapartida, a desaprovação teve uma leve queda, passando de 51,8% para 50,3%.

A pesquisa, realizada de forma remota com 2.841 pessoas maiores de 16 anos entre os dias 11 e 13 de julho, destacou que 60,2% dos entrevistados aprovam a política externa do governo Lula, enquanto 38,9% a desaprovam. Quando comparado ao governo anterior, a maioria dos entrevistados (61,1%) acredita que Lula representa melhor o Brasil do que Bolsonaro (38,8%) no âmbito da política externa.

Em relação à polêmica tarifação de Trump sobre produtos brasileiros, a pesquisa revela que a maioria dos entrevistados (62,2%) considera a decisão do presidente dos EUA como injustificada. Ainda, cerca de 41% acreditam que a motivação de Trump foi retaliação à participação do Brasil no Brics. Há também quem associe a medida à atuação da família Bolsonaro (36,9%).

Outro ponto levantado foi a percepção dos entrevistados sobre a ameaça à soberania brasileira diante da decisão de Trump. Metade dos participantes (50,3%) considera que as justificativas utilizadas pelo presidente dos EUA representam uma ameaça à soberania do Brasil. Quanto à reação do governo brasileiro, 44,8% a consideraram adequada, enquanto 27,5% a classificaram como agressiva e 25,2% como fraca.