Operação Transparência investiga ex-assessora de Lira por desvios em emendas parlamentares

Nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Transparência com o objetivo de investigar supostas irregularidades na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, e visa apurar crimes como peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção. Os mandados de busca e apreensão foram direcionados à ex-assessora do deputado federal Arthur Lira, Mariângela Fialek.

Mariângela Fialek desempenhou importante papel como assessora técnica e chefe da assessoria especial na Presidência da Câmara dos Deputados, durante a gestão de Arthur Lira. Ela era responsável pela articulação e liberação de emendas parlamentares. Além disso, Fialek participou dos conselhos fiscais de estatais como Codevasf e Caixa Econômica Federal, e atualmente está lotada na liderança do Partido Progressista (PP) na Câmara, com um salário mensal de R$ 23.732,92.

A operação deflagrada pela Polícia Federal busca apurar possíveis desvios de recursos públicos e irregularidades na destinação de emendas parlamentares, levando em consideração a atuação de Mariângela Fialek nas atribuições destacadas. Os mandados de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Flávio Dino, do STF, evidenciando a gravidade das suspeitas levantadas durante a investigação.

Os desdobramentos da Operação Transparência continuam sob sigilo, com as autoridades policiais colhendo provas e depoimentos que possam esclarecer a participação de Mariângela Fialek nos possíveis crimes investigados. A atuação da PF visa garantir a transparência e a lisura dos processos envolvendo recursos públicos e emendas parlamentares, crucial para a preservação da integridade no ambiente político e administrativo do país.

Até o momento, as informações divulgadas sobre a Operação Transparência revelam a complexidade e a importância das investigações conduzidas pela Polícia Federal em parceria com o STF. A apuração dos crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção demonstra o compromisso das autoridades em combater a má utilização de recursos públicos e garantir a transparência nas ações parlamentares.