A Polícia Federal (PF) reafirmou, através de um relatório elaborado após novas investigações, que Adélio Bispo de Oliveira é o único responsável pelo ataque com faca contra o então candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, em 2018, durante uma atividade de campanha em Juiz de Fora (MG).
Após uma reabertura do inquérito para apurar a possível participação de outras pessoas no atentado, a PF descartou qualquer envolvimento adicional e solicitou o arquivamento do caso. Atualmente, Adélio se encontra detido no presídio federal de Campo Grande desde 2018.
O relatório final, apresentado à imprensa, é uma resposta a solicitações feitas pelo Ministério Público Federal. Agora cabe à Justiça decidir sobre o arquivamento ou a continuidade do inquérito policial.
Em maio de 2020, a PF já havia concluído que Adélio Bispo de Oliveira havia agido sozinho e não havia identificado mandantes para o crime.
Durante as investigações, a Polícia Federal identificou uma suposta ligação entre um dos advogados de Adélio e uma organização criminosa, o PCC. No entanto, a PF reitera que não se encontraram evidências relacionando essa organização com o atentado contra Bolsonaro.
Segundo informações reveladas pela TV Globo, o advogado teria assumido a defesa de Adélio com o objetivo de autopromoção. Nesta terça-feira (11), o mesmo advogado foi alvo de uma operação da PF, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa em Minas Gerais.
|