Comissão de Ética Pública arquiva denúncias contra Ministra das Mulheres

Date: Feb 25, 2025
Image title: BRASILIA, BRAZIL - SEPTEMBER 13: Minister of Women Cida Gonçalves takes part in the III Indigenous Women's March summoned by ANMIGA and APIB on September 13, 2023 in Brasilia, Brazil. (Photo by Andressa Anholete/Getty Images)
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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP) decidiu arquivar as denúncias de assédio moral envolvendo a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. O caso foi relatado pelo conselheiro Edvaldo Nilo de Almeida, o último dos indicados pelo então presidente Jair Bolsonaro que continua no cargo. O resultado de arquivamento foi divulgado nesta segunda-feira (24). Apesar disso, o inteiro teor do relatório ainda não foi tornado público pela CEP, que costuma fazê-lo após tomar decisões colegiadas.


A decisão de arquivamento era aguardada pelo entorno da ministra, que havia sido acusada de assédio moral e comportamento xenofóbico em relação a servidoras do Pará. A secretária executiva da pasta, Maria Helena Guarezi, também foi acusada por uma suposta ofensa racial. Os processos éticos envolvendo as duas partes foram avaliados pelo colegiado, composto em sua maioria por membros do Grupo Prerrogativas, que homenageou a ministra em um jantar festivo na semana passada. Segundo a defesa de Cida Gonçalves, os áudios que supostamente embasavam as acusações mostraram que a ministra agiu de forma ética e em conformidade com os princípios da administração pública.


O o advogado da ministra, Bruno Salles Ribeiro, refutou a acusação de assédio pela ministra, afirmou que ela não se omitiu em relação a uma denúncia de racismo contra a secretária executiva, justificando que não havia acusação formal, e negou que existisse um ambiente de manifestações preconceituosas no ministério.