EUA produziram 3,3 mil páginas de informações sobre Lula durante 53 anos de monitoramento |
Date: Jul 18, 2024 |
Image title: SAO PAULO, BRAZIL - OCTOBER 30: Candidate Luiz Inácio Lula Da Silva speaks after being elected president of Brazil over incumbent Bolsonaro by a thin margin on the runoff at Intercontinental Hotel on October 30, 2022 in Sao Paulo, Brazil. Brazil electoral authority announced that da Silva defeated incumbent Bolsonaro and will rule the country from 2023 to 2027. (Photo by Alexandre Schneider/Getty Images) |
Image credit: Alexandre Schneider - 2022 Getty Images |
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Segundo informações reveladas pelo jornalista e escritor Fernando Morais e divulgadas pela Folha de S. Paulo, o governo dos Estados Unidos teria monitorado o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao longo de um período de mais de cinquenta anos. Entre os anos de 1966 e 2019, teriam sido produzidos pelo menos 819 documentos, somando um total de 3,3 mil páginas relacionadas ao ex-presidente. A agência de inteligência americana (CIA) foi responsável pela maior parte dos levantamentos sobre Lula, com a produção de 613 documentos e aproximadamente 2 mil páginas. Além disso, outros órgãos governamentais também teriam contribuído para este monitoramento, incluindo o Departamento de Estado, a Agência de Inteligência da Defesa, o Departamento de Defesa, a unidade de apoio da força armada americana conhecida como Exército Sul dos Estados Unidos e o Comando Cibernético do Exército. Os documentos identificados pelo jornalista Fernando Morais abrangem uma variedade de assuntos relacionados ao presidente brasileiro. Além de planos militares brasileiros e informações sobre a produção nacional de petróleo, os registros incluem detalhes sobre as relações de Lula com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e autoridades do Oriente Médio e da China. A solicitação para a obtenção desses documentos foi feita através da Lei de Acesso à Informação americana. O pedido teria sido protocolado em 2019, antes do atual mandato do presidente, iniciado em 2023. Portanto, os dados coletados não incluiriam informações desse período. A equipe do jornalista aguarda agora o retorno de outros órgãos de inteligência americanos, como o FBI (Federal Bureau of Investigation), a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) e a Rede de Combate a Crimes Financeiros. Esses organismos têm um prazo de 20 dias úteis para responder aos pedidos, podendo ser prorrogados por mais 20 dias. Os dados obtidos pelo jornalista Fernando Morais serão utilizados na segunda parte da biografia de Lula, ainda sem data de lançamento. |