EUA anunciam novas sanções a juízes e promotores do Tribunal Penal Internacional |
| Date: Aug 20, 2025 |
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| Image title: WASHINGTON, DC - JANUARY 15: U.S. President-elect Donald Trump’s nominee for Secretary of State, Sen. Marco Rubio (R-FL) testifies during his Senate Foreign Relations confirmation hearing at Dirksen Senate Office Building on January 15, 2025 in Washington, DC. Rubio, a three-term Senator and a member of the Foreign Relations Committee, has broad bipartisan support from his Senate colleagues but is expected to face questions over Trump’s plans for Greenland, U.S. relations with Russia and the safe return of Hamas-held hostages. (Photo by Kevin Dietsch/Getty Images) |
| Image credit: Kevin Dietsch - 2025 Getty Images |
| Link: https://jovempan.com.br/noticias/mundo/marco-rubio-anuncia-novas-sancoes-dos-eua-a-juizes-e-promotores-do-tpi.html |
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Os Estados Unidos impuseram sanções a quatro juízes e promotores do Tribunal Penal Internacional (TPI) nesta quarta-feira, incluindo funcionários de países aliados como França e Canadá. A medida, anunciada pelo secretário de Estado dos EUA, visa obstruir o tribunal, considerado uma ameaça à segurança nacional pelos Estados Unidos. Marco Rubio destacou que o TPI tem sido usado como um instrumento de guerra jurídica contra os EUA e Israel. Dentre os sancionados está o juiz francês Nicolas Guillou, responsável por um caso que envolve uma ordem de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O premier celebrou a ação como uma resposta contra a "campanha de difamação" direcionada a Israel. Além de Guillou, a juíza canadense Kimberly Prost também foi alvo das sanções americanas por sua participação em um caso relacionado a supostos crimes cometidos durante a guerra no Afeganistão. As sanções impostas pelos Estados Unidos incluem a proibição de entrada no território americano e o congelamento de bens dos punidos no país. Além dos juízes, dois promotores-adjuntos do TPI também foram sancionados: Nazhat Shameem Khan, de Fiji, e Mame Mandiaye Niang, do Senegal. Segundo o Departamento de Estado, as medidas foram aplicadas devido ao apoio desses profissionais a "ações ilegítimas" do TPI contra Israel, como a emissão de mandados de prisão contra Netanyahu. O governo Trump rejeita veementemente a autoridade do tribunal internacional, apoiado por grande parte das democracias europeias como uma corte de última instância em casos nos quais os sistemas nacionais falham em garantir justiça. Enquanto isso, o presidente russo, Vladimir Putin, enfrentando uma ordem de prisão do TPI, esteve em reunião com Trump no Alasca na última sexta-feira, apesar das restrições de viajar impostas devido à situação. |