PGR apresenta denúncia contra Eduardo Bolsonaro por coação em processo judicial |
| Date: Sep 22, 2025 |
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| Image title: PIRASSUNUNGA, BRAZIL - DECEMBER 04: Federal Deputy Eduardo Bolsonaro looks on during a swearing-in ceremony for new air force cadets on December 4, 2020 in Pirassununga, Brazil. The ceremony is considered the most important of the year at AFA (Brazilian Air Force Academy) and marks the end of the four years of aviation, stewardship and infantry courses. (Photo by Rodrigo Paiva/Getty Images) |
| Image credit: Rodrigo Paiva - 2020 Getty Images |
| Link: https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/09/22/pgr-denuncia-eduardo-bolsonaro-no-inquerito-sobre-coacao-da-justica.ghtml |
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por coação no curso de processo judicial. A acusação aponta que ele atuou para interferir no processo sobre a tentativa de golpe de Estado, no qual seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Segundo a PGR, Eduardo buscou apoio do governo dos Estados Unidos para impor sanções e tarifas contra o Brasil e contra ministros do STF, em retaliação ao julgamento. A denúncia também envolve o produtor de conteúdo Paulo Figueiredo, que teria participado das articulações em Washington. Ambos usaram contatos no alto escalão do governo norte-americano para pressionar a Corte. Entre os episódios citados estão a suspensão de vistos de oito ministros do STF em julho de 2025, a imposição de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras e a aplicação da Lei Global Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, com bloqueio de bens e transações nos Estados Unidos. A PGR afirma que essas ações configuram tentativa de subverter o devido processo legal em benefício da família Bolsonaro. O Ministério Público Federal pede a condenação dos acusados por coação no curso do processo, em continuidade delitiva, e reparação dos danos. O STF decidirá se aceita a denúncia e transforma Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo em réus. |